segunda-feira, 5 de maio de 2008

Que tal morrer?

Não, não pode ser. Não, não acredito.
(Toc- Toc, toc-toc, TOC-TOC)
Bate, rehbate é algo persistente, bate com tremenda força. Opa pare, pare você não ouve meu grito não quero que entre, pare...pare...desista, vá procura algo num daqueles tablóides. É bom parar eu não abrirei porta nenhuma. Sai de perto, pare de bater, pare. Porque é tão inconveniente hein? porque sempre aparece? porque não se cansa? Eu estou cansada. O sufoco que devia estar morto, como ressucitais? Dolorosamente então você derruba porta, invade, é frio, é sarcastico, é inerte. Então lembro-me o quanto lascinante és. Estava nos sonhos, nas lembranças, nos contos. Mas trapaceastes e trupequei, cai, voei ao chão como criança. Sentes esse cheiro? É o cheiro do meu sangue que escorre. Eu pedi. Não ouviste. Depois todos falam que és necessário. Necessário seria se tu morrestes. Que tal morrer? Morra, morra. E desesperadamente, ufa matei-o consegui fugir dele e/ou deles.

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