domingo, 30 de maio de 2010

Domingo, noite, tentar, dormir, mas...

A vida é um contraste constante, triste e engraçada, uma tragédia cheia de piadas.
Murmúrios em meu ouvido lentamente diziam, não somente palavras.
Eram mais... eram frases completas que completam o quebra-cabeça.
Cabeça, trazia lembranças quebradas por arrogância minha...arrogância.
Eram as cartas, conflitos de destinos, rumos sem fim.
Decisões tomadas, caminhos paralelos acabavam em linhas oblíquas.
Novamente ali estava... calma muita calma.
Ainda era eu a protagonista porém que és esse ator que comigo contracena?
A história voltava, alerta eu tive... de alguém que de mim gostava.
Eu duvidei e fugi... fugas parecem sempre a melhor saída.
O erro estava ai... eram tão semelhantes que não percebera.
Na realidade meu eu buscava o eu dele em pessoas por aí.
A busca todo tempo estava aqui... em mim.
Eram (in) certezas que traziam... confusões
As linhas retas estavam cheias de nós (nó ou a gente??)
A vida é um contraste constante, triste e engraçada, uma tragédia cheia de piadas.

Trombones por aí


As pessoas deveriam- digo eu deveriam-, não necessariamente é uma obrigatoriedade.
Digo eu novamente se eu pudesse – o “se” é somente uma hipótese-, mas voltemos eu colocaria um trombone na boca delas.
As pessoas quando tiverem o poder do trombone quero vê-las resistir, sim seria uma tentação, imagine ter o trombone em suas mãos, ainda mais sabendo que elas poderiam gritar ao mundo, logicamente é uma opção.
Porque um trombone? Ah, vai dizer que nunca ouviu a dita frase “colocar a boca no trombone”, ela está por aí, mas conheço poucos que utilizaram desse trombone.
Eu? Eu nunca o utilizei, ou melhor quando o tenho nas minhas mãos sempre utilizo expressões indiretas - sabe eu acho que as pessoas não entendem- ninguém entende- também nem eu mesmo consigo entender- é somente mais um grito!
Um grito que nada diz ou diz nada.

sábado, 29 de maio de 2010

A enxada


Ao voltar para casa hoje, recordava eu, uma cena breve porém impossível de não se reparar.
Um menino com uma enxada na mão.
Não sei ao certo, então não afirmo com convicção, mas aquela enxada era pesada para aquele garoto.
Acredito que este nem percebia o que carrega, muito menos o peso que está tem em suas mãos.
Havia uma cena impossível de não notar-se, a força que este fazia para erguer a dita cuja e ainda a força que está alcançava ate atingir o chão.
O menino deve achar que somente um buraco na terras esta fazendo! Mal sabe ele os poderes mágicos da mitologia, ou reais, que esta enxada tem em sua vida.
Quantos calos virão?
...E seu destino eu tentei ler... só por curiosidade do fim da cena...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Samba da benção

Ok, eu não sou fã de Vinicius de Moraes, não precisa nem falar, talvez eu seja sim uma admiradora, só isso nada além.

Quem sou eu?


Quem sou eu, é o orkut que me pergunta.
Quem sou eu, quem sou eu?
O twitter, o blog, o myspace, todos eles perguntam ou pedem descriçao sobre eu.
Mas quem sou eu?
Eu sei o que eu já fui.
Já fui legal, já fui chata, já fui menina moleque.
Já tive cabelo colorido, cabelo liso, cabelo ondulado, franja, dread.
Hoje eu sou uma maluca que acredita na utopia de mudanças.
O poeta quase sempre busca em seus poemas descobrir quem és
Quem sou eu? É a pergunta que está em todos os lugares seja de forma direta ou indireta.
O mundo nos pergunta quem somos!
Mas nem nós mesmo sabemos.
Talvez seja por isso que o mundo não sabem quem somos.
Mas porque o mundo deveria saber?
Então quem sou eu é o que precisamos saber para o EU invocar a força e a vida do EU interior!
O sentido da vida? é encontrar, conhecer, lidar, invocar e usar o EU.
E o pior talvez eu sempre viva acreditando nas minhas utopias.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Episódio um, ou hum , ou 01 da madrugada

Já perdi o sono, então aqui estamos, bem-vindo a madrugada das aventuras “escritadas” da “incrível reh” ( sinta o sarcasmo). Tendo em vista que são 3 da manhã alguns minutos os quais não devo mencionar, sabe pela preservação da minha dignidade moral ( termo o qual acabo de inventar, mas que você (s) prezados leitores, que não tem o que fazer de melhor entenderam, claro se é que alguém ainda lê isso. Muitos disseram-me que a partir de quando comecei a escrever sobre meus "lances" amorosos, a essência que os mantinham aqui lendo acabou-se).
Rolo de um lado ao outro da cama, até que o incrivel lençol consegue desencaixar da cama, oh que maravilha ( sarcasmo, novamente)
Olho para o teto e vejo um rosto ( não, no meu quarto não tem pintado um rosto no teto), ridículo mas realmente eu vejo e não se trata de um fantasma.
Então eu sou uma pessoa ( sim, eu sou uma pessoa acredite se quiser), só podia ser uma pessoa idiota como eu a ponto de colar uma foto no teto.
Ah deixe-me explicar... é para quando for dormir olhar para ela e recordar de alguém ( alguém, o qual não vou mencionar, já que a brilhante idéia de publicidade me ferrou).
Publicidade, principio constitucional do nosso amado direito, o qual visa que algo seja constatado pela sociedade quando esta o quiser saber.
Enfim, voltemos às lamentações da madrugada, as minhas notas não saíram conforme minhas expectativas, provando minha incapacidade de auto-didatica, ou alguém me passou os tópicos da matéria um pouco distorcido ( distorcido, logicamente não foi por querer e nem houve mentira).
Mentira, ato feio que os seres humanos dizem para "incumbrir" ( encobrir) desde uma maldade, ate para não magoar alguém...

Continua... ( Não perca o próximo episódio, " Sair de camisetão e calcinha na rua, não tem preço...")

O vento

" Estou vivo mas não tenho corpo
Por isso é que não tenho forma
Peso eu também não tenho
Não tenho cor" ( Vinicius de Morais)

Nesse dias de frio,
a saudade nos invade,
é o bichinho da ausencia.
Enquanto o meu vento se ausentar,
é o ar do nada que eu vou tocar.


(* tive que citar o magnifico Vinicinho, porque todos seus inhos, de amorzinhos, casalsinhos, só prova que ele sofre diaramente e quanto melodramatico és, coisa de macho que eu maxa não sinto, ok)

Tempo


Lapsos temporais, alguns eternos outros não, alguns prolongados, outros rápidos.
O tempo está ai, desde as desculpinhas mais bonitinhas(sarcasmo), até a realidade.
Como um banal exemplo, nos sempre queremos que a plantinha brote rápido, quando ela realmente brota mais rápido não é por causa de nosso bel prazer e por causa das suas reais necessidades naturais de nascer.
Mesmo assim o ser humano impaciente vive tentando arrumar métodos para precipitar tais por mero capricho de satisfação interna.
Não tente precipitar aquilo que é regido pela demanda do tempo! Saiba esperar o tempo, iguala-se a ele, caminhem juntos.
Tudo trata-se de uma introspecção reflexiva

quinta-feira, 20 de maio de 2010


... A ligação de transmissão...

O chão


São circunstâncias adversas que tiram de nós o chão firme e forte o qual pisamos.
Elas deterioram as nossas certezas, fazendo com que o sentimento de fraqueza nos invada.
No final damos risadas, ao menos é o que eu espero que aconteça, pois descobrimos o quanto forte e resistente somos.
A força e a resistência são coisas semelhantes, porém distintas.
Os desafios podem nos levar ao abismo da amargura e tristeza, como também podem levar a felicidade incondicional de nossa existência.
Quando chegamos a tal ponto esquecemos de tudo e nos achamos os maiorais, mas isso vai passar e ai vem o buraco da decepção, pois acabou-se os objetivos, acabou-se os sonhos, acabou-se o futuro que ainda não começou.
De repente reparamos que o chão que pisamos, já não é mais o mesmo.
Nossos pés já não são nossos.
Nossas opiniões, crenças, preceitos, principios, estão a ruínas.
E nada fazemos!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O confronto

O leve amargo gosto de cigarro em seus lábios, daria brevemente uma leve ideia de uma noite boêmia, mas não é seu caso, seu caso é a parte comparado a vida cotidiana de seus concorrentes.
Era assim que Maria analisara a sua atual situação após 16 anos de convivio.
"Ao narrar lentamente com cautela sem que deixe vestígios que se tratara de uma história em que eu mesma seja uma das protagonistas principais, sempre ao narrar para saber como outros analisariam a intenção é sempre deixar transparecer uma leve impressão de um estado de utopia em que a historia narrada seria suposições, mas em momento algum deixa-se a transparecer que é a realidade.
Com o fim do relatório o que me move são as suas imperfeições de estado de humor e porque não as físicas também.
A distãncia em que sempre medi entre nós , nunca se tratará de culpa dele pois eu era quem as media diaramente."
Pode ser somente mais um homem ou como ser o último pois não há como saber é a sensação que move querer ele o mais longe confrantando com o desejo de querer ele mais perto.

domingo, 9 de maio de 2010

A MERETRIZ


( Augusto dos Anjos)

A rua dos destinos desgraçados
Faz medo. O Vício estruge. Ouvem-se os brados
Da danação carnal... Lúbrica, à lua,
Na sodomia das mais negras bodas
Desarticula-se, em coréas doudas,
Uma mulher completamente nua!
É a meretriz que, de cabelos ruivos,
Bramando, ébria e lasciva, hórridos uivos
Na mesma esteira pública, recebe,
Entre farraparias e esplendores
O eretismo das classes superiores
E o orgasmo bastardíssimo da plebe!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Hoje

Nada de posts melosos.
Nada de lágrimas.
Nada de recordações
Nada de posts com mensagens subliminares para o um ou para o outro ou para ela.
Nada de sentimentos.
STOP