domingo, 28 de setembro de 2008

Um péssimo dia

Estava a contemplar o balançar das águas e nelas via aquela face sorridente porém silenciosa. Após não consiguia esquecer dela pois seria detestável esquecer tal cena sublime. Seria ignorancia nao seria?
Mas uma mentira estúpida a atordoava, uma mentira que dizia que ela queria sumir de perto dele por séculos. Sim ela estava prestes a sumir de tudo, ela já não consegue exorcisar seus demônios, de repente começava a ver o sorriso dele quebrado que logo morres ali. Então lembrava-se dele quando vestiu sua camisa favorita na sua frente, via-o como se ele estivesse ali andando por volta dela.
Era como se mesmo ela dando adeus e tivesse saindo ela deixará a porta de casa sem fechar e as lembranças estavam passeando.Lembrava de o quanto detesteva esperar ele chegar, mas que a raiva passava logo que o via.
E começo a pensar não podia ser, não era ela, jamais seria ela.Assim estava sem saber o que pensar, Sem pensamentos,Sem palavras,Sem rumo,Só tinha algo, uma única coisa.
Sentimentos apenas sentimentos.Uma sensação estranha, sentia que indepedente do que acontecesse iria espera-lo assim como se espera o verão durante o inverno frio, porém o lembrar de seus olhos somente o lembrar já a aquecia o suficiente pra estar na primavera e assim em cada lembrança eça percorria todas as estações durante milhares de vezes como se a cada novo ciclo anos se passavam e ela ainda estava ali.Era a ausencia dele, era ausencia de seu corpo, ela ausencia dela dentro de si mesma. Bom ela sabia que sentia mas não sabia o que sentia. Mas o que ele estava sentindo enquanto isso?

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Sobre o vinho

Seco é do bom
Seco não trás dores no dia seguinte
Seco não deixa de ser um charme
Seco é mais do que frio
Seco arrepia
Seco lembra o amor, talvez por serem opostos
Seco e cheio de alcool
Seco e te leva as alturas
Seco e apetitoso
Seco que sempre estas comigo.

Meras besteiras

Bom se existisse uma ribanceira com certeza eu estaria lá no fundo dela a algumas horas atras. As coisas estão (des) interessantes. O meu amavel trabalho já não tem mais importância o (des)apego já dominou. Já não existe uma coisa que me interesse, ou talvez exista ou sim ou não. Eu quero ir eu quero vim eu quero sumir eu quero eu quero porém onde estas ou onde estaras os benditos devaneios que veio e se foi e retornou e largou. Talvez seja a necessidade de encontrar e conhecer o real desejo da sua alma ou talvez da minha ou são somente meras besteiras que me atordoam.

sábado, 20 de setembro de 2008

Aquele dia

Era uma tarde escura, ninguém a esperava em casa, ela simplesmente queria de uma companhia para aquela longa noite que seria.
Simplesme ela estava decidida tinha que ir atrás dele, apesar que ela o temia, temia seu rosto, temia seus gestos, temia estar com ele.
Só sei que a vi pegando os documentos, desesperadamente colocando na bolsa o maço de cigarro e alguns trocados e pronto.
Sobre suas mãos já não tinha controle, estavam trêmulas. Porém por dentro dela ainda existia vestígios e seus olhos secos de lágrimas choravam por dentro, por mais que em sua história tivesse tido vários nomes, endereços, qualquer forma de vestígio de outras pessoas era como se o amargo nada nunca tivesse sido rompido.
Meros acidentes do destino, simplesmente corpos que se encontram e se esbarram.
Mas isso mudaria a partir daquele dia, a partir daquela decisão.
Bom essa historia é uma historia sem ponto final.

Passado, presente, Futuro

Passado não fiz nada útil e muito menos agradável.
Presente está ai pra ser vivido.
Futuro incerto, bom não que eu não tenha feitos planos, ou deveria ter pensado em oportunidades que deveria sugir. Deveriam porque é algo incerto então nada prova que existiriam. Algo é certo no futuro, os anos passam e sempre continuaram passando então melhor escolher um caminho celar o cavalo montar e sair calopando adiante sem medo de cair ;)