sábado, 11 de dezembro de 2010

A certeza

"Esquece a nossa última briga lembra o primeiro beijo e ouça essa cantiga"



As ondas dos anos que passam levavam ele para mais longe dela. Viviam suas vidas, outro amor, porém sempre surgia dias que se relembravam.
Ela dizia que se um dia ao acaso se separassem, ela tinha certeza que um dia o reencontro surgiria.
Nesse tempo noticias dela foram levadas a ele e vice-versa.
Ela sabia da tristeza que ocorreu na vida dele nas últimas semanas, mas ela não agiu com medo quem ele tivesse conclusões erradas dela talvez por causa das pitadas de orgulho.
Mas naquele inicio de noite ele ligo no celular dela, ela olhou para o visor viu seu nome, seu coração na hora saltitou, atendeu, ficou muda.
Ele a chamava, ela disse Al..ô lentamente.
Foi assim que ela teve certeza que o teria de novo em seus braços, sentir seus lábios, rir não de suas piadas mas sim de suas risadas.
Assim ela teve certeza que aquele era seu amor eterno, pois parecia como na primeira vez.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Eu queria sair por ai gritando seu nome.
Eu declamaria mil poemas para você todas as noites.
Eu loucamente fico sem chão quando perto de você estou.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Polêmica mesmo era Leila Diniz


"Quebro a cara toda hora, mas só me arrependo do que deixei de fazer por preconceito, problema e neurose”


"Você pode muito bem amar uma pessoa e ir para cama com outra. Já aconteceu comigo"


“Eu posso dar para todo mundo, mas não dou para qualquer um”

“Cafuné na cabeça, malandro, eu quero até de macaco”

“Eu trepo de manhã, de tarde e de noite”

“Todos os cafajestes que conheci na vida são uns anjos de pessoas”

“Eu durmo com todo mundo! Todo mundo que quer dormir comigo e todo mundo que eu quero dormir”

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Admiração!

" Parecia-me que a Terra não seria habitável se não houvesse alguém que eu pudesse admirar."
(Simone de Beauvoir)

Já diz tudo e ponto final a semana que passou.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O que?


A ansiedade é somente para te ver, as coisas são previsiveis, e foi somente te ver acompanhado de alguma mulher, sim mulheres!
Mas mesmo assim sem que note estou a te observar, não preciso disso.
É dor existente mas por que?

domingo, 7 de novembro de 2010

Preste a desistir, ao mesmo tempo que me faz loucamente te desejar, loucamente me faz ficar de raiva e ponto final.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Gostar de gostar de você

Um lindo dia, o sol irradia uma alegria pela minha janela.
Escuto uma música e ao tocar ela me traz a saudade... saudade de você, é o te ter e não te ter ao mesmo tempo que me faz chorar sem motivo.
Relembrar cada frase dita desde as mais romanticas até as mais sem sentido, mas que no fundo é de ouvir sua voz, é de seu rosto, é de seu leve beijo que me leva as nuvens mesmo sem você notar.
O dia mal começou e a saudade já me domina, não importa se faz horas que não te vejo ou meses, gosto de você, gosto de gostar de você, gosto de quando estou perto de você e gosto até mesmo desses dias de saudades que me faz lembrar você.
Esteja aqui ao meu lado ou na China, esteja comigo e nunca com outra, viva comigo a sensação de saltitar no ceú é o que sempre irei te suplicar em silêncio, pois ainda é cedo ou tarde para te revelar a falta que você me faz.

sábado, 30 de outubro de 2010

Tempestade


A tempestade chegou.
A chuva caiu
A ventania balançou
O amor fugiu?

Alegria do meu dia
Ouvir você brevemente
é o que me guia
A beijar-te sempre intensamente!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Esperanças

Esperanças?

Sim eu tenho, sempre tive, por alguns dias ou determinados acontecimentos eu desisti, mas depois vi que não existe melhor consolo do que ter esperanças.
Algumas vezes nos sentimos desanimados ou frustrados, presos, angustiados, arrisco dizer até imobilizado.
As minhas esperanças, anseios e desejos meus caminham de mãos dadas vivendo um triângulo amoroso.

Mas sempre existem esperanças ...

domingo, 17 de outubro de 2010

Unidade de Verbos

Sorrir
Olhar
Fugir
Apaixonar
Rir
Gostar

domingo, 10 de outubro de 2010

O sol renasce

O dia escuro acabava, novamente eu via o sol nascer. Dizia seu nome baixinho com cautela e receio, medo que você me ouvisse e acordasse. A esperança renascia com seu sorriso logo de manhã ao meu lado. Um breve beijo leve e a felicidade retornavam aos meus dias.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

...

Algumas linhas tortas e em algumas folhas elas são ausentes...dizia eu que acreditava em certas crendices.
O destino sempre foi algo pré- traçado... espantei-me ao perceber que no meio da minha calmaria, chegava furacões para turbilhar as minhas águas... foi então que lágrimas escorreram por meus olhos, como podia toda a minha felicidade construída cautelosamente ser desmoronada facilmente?

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Junções


Um nó no meu estomago às 7 horas da matina, mãos tremulas, nervos a flor da pele, mente com raciocínio lerdo, não sei realmente do que se trata ou porque deveria por estar assim, mas é talvez o estar em mim que mais me incômoda.
São emoções, ela faz com que me coração dispare querendo saltar de dentro de mim, depois ocasiona essa angústia stressante dentro do meu peito, a qual o quanto mais tento tirar mas me aflige.
Então é a junção de emoção , stress e aflição.

sábado, 4 de setembro de 2010

O ínicio da Primavera é na Ecovital.




Como eu sempre digo, " o que importa a quem se importa".
Primeiro evento em que o Cômite da Juventude no Município de Caçapava participará. Por isso está tudo muito " bão". Participem!

Dia: 18 de setembro de 2010,
Horário: a partir das 08:30 horas
Local: Sede da ONG Associação Eco Vital, Rua: José Luis Franco de Almeida, 51, Bairro Jardim Primavera, Caçapava SP.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Obrigada

Freneticamente ela pula sem parar... sensação do ar, sensação do vento a tocando.

...Hoje, digo devo tudo a você, hoje digo e repito quantas vezes forem precisas. Seu sorriso lindo a me conquistar, sua pele branca a qual eu manchei, quem sabe dê até para sentir o cheiro desta podridão... uhn..., mas você sempre com seus breves gestos, grandes atitudes...

Hoje ela está viva, calma, feliz, tudo graças a você.
Obrigada... eternamente.

sábado, 28 de agosto de 2010

(Dês)- Crença

Olha para parede... o relógio lentamente caminha de minuto em minuto...formando as horas... horas que passam. Será que só o relógio movimenta-se?
Existe uma imensidão a movimentar-se, mas para ela é só o dia que passa.
Somente uma (dês)-crença ocasionada pela (dês)-crença em pessoas, seres humanos mentem, seres humanos manipulam, seres humanos são racionais, mas irracionais a ponto de perceber que nem sempre o oculto é invisível. Talvez o erro do ser humano seja não perceber que o oculto é visível.
Esperanças?
Quem sabe, esperança e (dês)- crença caminham lado a lado por causa da (dês)- ilusão.
Talvez por dias você vai sentir saudade daquele seu amigo que longe está, em compensação outros você vai ignorar, totalmente previsível e sujeito a todos. Por ai eu ouvirei a meu respeito algo semelhante ao som do The Strokes" Yeah, they were just two fucks in lust", quanto a isso eu só confirmarei como se verdade fosse.
Somente um raciocínio breve da insignificância para gestos, coisas e pessoas que não notamos a sua real identidade, sim eu e você sempre não notamos algo.

domingo, 22 de agosto de 2010

E a "Brisa" me assopra neste momentos segredos em meu ouvido!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Os dois e as duas

O primeiro foi seus olhares a me conquistar,
não seus olhos verdes, mas olhares me corrompendo.
Foi com ele que aprendi a amar,
seu jeito de homem bobo sempre falando.

Ele era o gigante sempre a cantar,
a todos vivia sempre encantando.
Sua cara torta sempre a se entortar
e seus cabelos compridos sempre balançando.

O segundo foi suas mãos a me tocar,
com toda delicadeza acabou me conquistando.
O lado da calçada sempre a disputar,
realmente na paixão acabei acreditando.

Ele era o sistemático sempre a ablaquear,
sua própria cova sempre venerando.
Seus cabelos da sua cabeça sempre a despencar,
e sua barba sempre falhando.

Foi assim a me apaixonar,
sempre me apaixonando...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Somente mais um sem título provisoriamente


A paixão surge já
[mandando,]
quieta, delicada acaba por
[chegar.]
Ela é o menestrel sempre
[prometendo,]
iludi nosso coração a se
[entregar.]

Coração não pensa, bobo sempre acreditando,
com esperanças de um dia aprender amar.
Se não vigiar acaba crescendo,
quando passar cuidado ao pousar.

domingo, 8 de agosto de 2010

Cor de nuvem, cor de raio de sol


Andava sozinha, algumas vezes existia um destino, fosse ele seu emprego ou a padaria ali da esquina.
Por vezes era obrigada embarcar naquele meio de transporte denominado ônibus.
Ah, o ônibus... alguns dias eram os mesmos passageiros, mas sempre algo diferenciava a viagem.
Ela não se importava, olhava atentamente pela janela do ônibus o ceú.
Era algo engraçado de se ver, pela primeira vez na vida conseguiu ver nitidamente os raios do sol, as nuvens faziam riscos em vertical abaixo do sol, era cor nuvem, cor de raio de sol.
Algo mais ou menos assim foi aquele fim de tarde de uma sexta-feira.
Cor de nuvem, cor de raio de sol

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Chutar, chute, balde




O balde está cheio,
Lágrimas com dor,
Medo cheio de angústia,
Solidão e roupa suja.
Ex-Amor,
que ainda é presente.
Chutar e chute no balde!

(Literalmente)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A mesma rosa amarela


A mesma rosa amarela

Você tem quase tudo dela,
o mesmo perfume, a mesma cor,
a mesma rosa amarela,
só não tem o meu amor.

Mas nestes dias de carnaval
para mim, você vai ser ela.
O mesmo perfume, a mesma cor,
a mesma rosa amarela.
Mas não sei o que será
quando chegar a lembrança dela
e de você apenas restar
a mesma rosa amarela,
a mesma rosa amarela.

De : Carlos Pena Filho

quarta-feira, 28 de julho de 2010

As sete

"Sete damas por mim passaram,
E todas sete me beijaram." (Alphonsus de Guimaraens)

Hoje digo foram foram sete!
Todas elas passaram, todas elas vem até mim e se vão.
Algumas vezes por causa da minha manipulação, mero jogo de sentimentos para proteção dos meus próprios.
Todas elas tinha um beijo especial, todas elas tinha uma beleza única, todas elas eram perfeitas mesmo cheia de imperfeições.
Algumas vezes é algo involuntário mas que na essência a composição é a mesma.
Todas elas eu tive que fingir que já não havia magia que me movia e na realidade havia combustível suficiente para milhares de kilometros percorrer ou para simplesmente colocar fogo.
Algumas vezes eu chorei quando passaram, por outras vezes eu choro quando passam, por outras um sorriso e um dizer adeus.
Por isso dizia e diz a lenda que 7 é o lendário número da morte ou da perda ou quem sabe perca!

domingo, 25 de julho de 2010

Imperfeições

Estrelas com sua beleza espetacular, mas sempre tão distantes do meu tocar.
Gostava eu de admirar a beleza irradiante de tudo ou quase-tudo que sempre acaba por chamar atenção.
Gosto eu hoje em dia de belezas de coisas que estão ao meu alcance.
O que está distante, o que está longe do meu tocar, está longe do meu sentir, do meu amar? Não sei ao certo, nem sei o que deveria pensar a respeito.
Só sei que contemplar as belezas distantes ultimamente me trasmitem a sensação da utopia das paixões. Aparentemente a primeira vista o fascínio nos invade, depois reboliços de pensamentos nos fazem acreditar que algo grande ali está a nossa espera, mesmo que conhecemos fatores de imperfeições fingimos acreditar.
Mera utopia da miragem ocasionada pela beleza que encoberta imperfeições existentes na beleza!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Todo e Tudo / Tudo e Todo

O TODO está mais presente do que eu gostaria.
Não é mais um TODO de TUDO lamentar.
Mas é o TUDO que está em TODO lugar
É o TUDO da vida em harmonia com o TODO

domingo, 18 de julho de 2010

Aquela noite

A paixão brilhante, talvez era da luz ao redor enquanto você dormia.
Paixões chegam rasgando nossa alma, interferindo em nossos sonhos, roubando nossas rotinas.
A sua voz que emana o calor do verão e ao mesmo tempo frio do inverno.
Recordações de simples dizeres e grandes pensamentos.
As velas que ascendi para você sorrir, para você melhor viver, de nada serviram.
Resguardei sua noite, sem você se quer tenha me notado!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

24/04/2008 mesclado com 15/07/2010


Nos últimos dias, a correria do dia-a-dia, o adeus de uma paixão, o stress de acordar cedo nas férias para trabalhar, dentre outros mil motivos considerados por mim de relevância.
Alguns considerados como atormento caótico na minha vida e ainda por cima roubando minha atenção.
Então de vez em quando esqueço de sentir a magia reluzente da natureza gratuita que todos os dias está presente em minha vida, mesmo que eu não perceba.

"E o tempo passa, mas passa lentamente, porém de repente gente ve que passou rapidamente. 24/04/2008"

terça-feira, 13 de julho de 2010

A bunda

"Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar
Esferas harmoniosas sobre o caos." (Carlos Drummond de Andrade)

Admitirei, seu suave tocar, seu sorriso espontaneo.
Paixão a primeira vista enquanto você andava.
Apaixonar-se por uma bunda em certo ponto de vista é espantoso é um caos.
Mas, impossível não reparar na sua bunda.
Dessa vez a paixão não é pelo o todo.
É a paixão pela bunda na qual o todo é só complemento!

domingo, 11 de julho de 2010

Rua das Lembranças


16:00 hrs domingo 11 de julho de 2010, 22:30 hrs ainda é o mesmo domingo.
Na viagem em minhas recordações, na Rua das Lembranças não existe horário, não existem datas.
O sinal está vermelho de repente verde surge então no trafego na Rua das Lembranças outra recordação.
Ali naquela calçada você caminhando de encontro a mim com um sorriso preso, do outro lado da rua eu, atravessando a rua com sinal aberto de repente sou atropelada, sinto a dor de você não estar aqui.
Cada ponto de ônibus que passo nesse domingo me faz voltar a viagem na Rua das Lembranças.
Recordo das minhas fugas do dia-a-dia, para fazer que nossos horários coincidissem.
Malabarismos fazia somente para ouvir sua doce voz, que adocicava minha vida amarga.
Domingo, ainda é domingo o tempo não passa...
Lentamente lembro que foi em um domingo que te conheci e desde então domingos eram cheios da sua presença, que hoje é tão ausente.
Como eu queria uma máquina do tempo e reviver, mas o que me resta hoje é andar na Rua das Lembranças somente olhando cenas em quadros e palavras gravadas.
Boa noite ainda é domingo na Rua das Lembranças.

sábado, 10 de julho de 2010

Paixão x bloqueio

O beijo dele corrompeu seus dias de tristeza.
Seu pequeno coração, onde fica escondido seus sentires, encheu-se de emoção.
Aquela sensação era de libertação, parecia a solução para suas feridas.
O menino era "perfeitinho", tinham muito em comum desde medos até utopias.
Era o que se desejava para se tornar uma paixão.... mas momentane, porem eu bem que forçaria .
Pois um bloqueio inconsequente sem que ela soubesse controlar a dominou.
Conclusão fez com que o beijo não acontecessem...

Impulso

Quem nunca desejou reh-escrever determinadas situações de sua vida, quantas vezes reh-pensei poderia ter feito diferente. Aí fica o conflito do poderia com o que fiz, lágrimas de ar-reh-pendimento, mas é tarde não existe a hipótese de reh-trocesso.
Surge então a dor, a qual é ocasionada pela inexistência de reh-torno para mudança, pois se pudesse reh-viver novamente aquele dia faria de tudo para mudar e não te perder.
Hoje é o viver reh-cuada tendo cautela, mas de reh-pente algo maior faz eu tomar a pior atitude ou a melhor depende só do impulso.

Telefone


" Aonde está você?
Me telefona
Me Chama! Me Chama!
Me Chama!... " ( Lobão)



O telefone costuma a tocar, era algo constante, acreditava eu que ela não sabia viver sem narrar seus passos.
Diversas vezes pensei que ela não gostava de mim, determinados dias costumava achar que ela gostava que eu fosse seu diário.
Sempre pensei errado, ela narrava tudo pois sempre acreditou que compartilhando seu dia-a-dia, seus pensares, eu também o faria.
Mas ela não fazia isso tentando me forçar ela simplesmente tentava criar uma forma de cumplicidade e companherismo.
Eu nunca percebi...
Hoje sinto saudade de ser o diário de alguém... e que alguém seja o meu.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Café velho


O café esta frio, já não é fresco... como café daquela manhã.
Aquele café que saia fumacinha.
O aroma que me conquistava sempre quando estava ali.
A cafeína que nos despertava... me fazia te ver enquanto você ...
Você e seu olhar intenso e eterno único.
Era nós, agora sou só eu.
Não vejo mais aquela fumacinha do calor.
O calor que me aquecia no inverno.
Naquela época eramos dois, era cumplicidade, mas era amizade.
A dupla bem casada o café e cigarro.
O cigarro eu perdi durante o caminho.
Mas o café está velho.
Café envelhecendo sozinho!
O que resta é o retrato do café e da sua fumacinha de felicidade daquela manhã.

sábado, 26 de junho de 2010


Os raios de sol entram pela minha janela.
A claridade me acorda com um breve beijo.
É mais um dia que começa...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Criador, cria, dor


E o criador,
criou a cria.
A cria também cria,
cria a dor.
E a dor cria,
o criador

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ruas, palavras e o Vento


"As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido." (Fernando Pessoa)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Grite.
- Logicamente sentirei saudade!
Sim.
- é o raio da luz da minha vida!
Não
- Quero que me deixe.
Uhun.
- Medo presente

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Barcos, paixões, idas e vindas.


"As paixões são os ventos que enfunam as velas dos barcos, elas fazem-nos naufragar, por vezes, mas sem elas, eles não poderiam singrar." (Voltaire)

As paixões são alegria e dor, dueto inseparavél, marca registrada na minha existência.
Lembro-me quando pela primeira vez me apaixonei, lembro da última vez que me apaixonei, vejo agora a paixão que surge.
Paixões somem, mas,de repente simplesmente surgem outras, sejam elas novas ou velhas.
Paixão é a movimentação, turbação, empolgação.
Retorno ao mar a navegar, até avistar novo porto para visitar.
Quem sabe em alguma dessas visitas surja a vontade de não partir.
Conhecer os portos, (des)apaixonar é o que farei eternamente sem medo.
Pode ser que até aconteça em dados momentos idas e vindas a portos antigos.
Mas sempre existirá o mar para a minha fuga, para novos portos buscar...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Tem horas que eu não sou brasileira


Doer,dor, doida,dolorida,doí.
Chorar, choro,chorado, chorei...

Porque os poetas sempre lamentam-se sobre o fim de seus amores?

...Pensar, penso, pensando, pensei
Gritar, grito, gritando, gritei.
Responder, responde, respondendo, respondi...

Eles não sabem, ninguém sabe, é a perda, é a perca de algo que em alguns casos, não tivemos.
Então, os poetas deveriam saber que não deveriam.

...Refletir, reflito, refletindo, refleti...

Porque eu me colocaria no martírio?

Até tentei, até tentei lamentar, até tentei evitar o fim.
Mas, eu já não podia sustentar amor por mim e por ele, para manter isso vivo.
Acredite, eu não sou brasileira, "Brasileiros não desistem nunca".
Eu desisti, da minha certeza com certeza.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sobre uma noite e um livro :"O amor que ascende a lua".


O amor que ascende a lua,somente és um dos meus livros preferidos de crônicas. Logicamente escrito pelo grande Rubem Alves, seu modo de escrita que me conforta.
Sabe faz alguns anos que li esse livro.

Ontem aconteceu mais uma daquelas coisa da vida. Estava eu com a janela do quarto era por volta das 22:00, olhando para o ceú a pensar. Foi então que me lembrei do trecho da lua crescente deste livro... e aqui vai.

"...LUA CRESCENTE
A pipoca
Escutatória
Se eu fosse você
O albergue
Os moradores do albergue
O cemitério
A arte de engolir sapos
Dor-de-idéia
A aula e o seminário
Variação sobre um tema antigo
Conchas ou asas? ..."

sábado, 5 de junho de 2010

Degeneração da minha Afrodite


Afrodite me conquistará com se encanto e sua beleza a algum tempo atrás. Mostrar o amor que por ela sentia é o que eu tentava todos os dias, mas por mais atenção que lhe desse, a deusa do Amor não percebia que era dela que eu sentia saudades, que era com ela que eu desejava estar.
A Vênus, fui para te buscar, mas por dentre planetas que passei muitas pessoas me diziam que contigo eu não devia de estar.
Não acreditava, pois foi sua sedução encantadora que me fascinava, em teus braços me sentia amado, quando meu rosto acariciava esperanças me enchiam.
Mas todo esse tempo você estava a procurar alguém que atenção, amor, desejos seu realizariam, nunca percebeu que a teu redor eu estava e todas suas vontades e caprichos realizava...
A degeneração de nosso romance acontecia entre “entrelinhas “ e você minha doce e encantadora Afrodite nada fazia

“A DEGENERAÇÃO é um processo regressivo reversível, resultante de lesões não-letais, em que são manifestadas alterações morfológicas e funcionais da célula”... da célula do amor

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Bem vindo as minhas breves aventuras...
Descobri eu hoje que progresso obtive quando o assunto és minhas paixões... dessa vez me apaixonei por uma bunda só pode ser....
Devem ser meus hormonios masculinos a flor da pele.

A dona dos ventos;;;

Saudades tem sido meus lamentar nesses últimos dias...
Talvez seja porque a perca ( que agora ta mais para vitória)... mas por algum tempo aquilo te moveu... ai surge então recordação de coisas, pessoas que você abandonou e o vento levou.
Hoje é a saudade de ver a deusa dos ventos, a força de seu giro, seu olhar penetrante, seu saiote engomado e rodado.
A sua magia que corrompe qualquer maldade, seu brilho que esperanças me traziam.
Enquanto o ser era dominado, preocupações não existiam e alegria nos invade porque era a certeza que seus ventos para longe levaria o amor machucado, as lamentações, as angústias, as dores,temores e que meus medos acabariam!
Mas ela está a vigiar-me... é quase uma certeza, toda vez que sinto o vento bagunçando meu cabelo é a força dela que toca meu ser. Quando o vento leve e frio em meu rosto bate é como um suspirar em meus ouvidos para prestar mais atenção.
Talvez seja por isso que toda essa mitologia não perdeu-se no tempo;
Mas amanhã seus ventos me dominararão e para longe me levar numa ida sem volta.
Segurai o embalo do teu impulso, que o teu impulso, me impulsiona a te impulsionar!

terça-feira, 1 de junho de 2010

A saudade

Ultimamente eu tenho sentido saudades, saudades de amigos.
Saudade da menina dos cabelos cacheados... a minha doce amiga que me fez rir por três longos anos... quase todos os dias de manhã, eu sempre detestei a prisão-escola, mas era as idas para lá e as voltas, cantando na chuva, correndo do homem do garrafão. Foi tropeçando e caindo com ela do meu lado me levantando sempre com o seu grande sorriso.
Saudade do menino ping-pong... foi o destino que o colocou na minha vida. Ainda recordo naquela época havia uma amiga a qual no tempo se perdeu e de amiga não chamo mais. Mas foi graças a ela que lá no passado ganhei um mero conhecido... com o tempo eu sumi ou ele sumiu... mas como o ping- pong de destino voltamos a nos encontrar nas quebradas da vida e foi nesse último ano que ele se tornou importante e necessário... sempre disposto a me ouvir e me dar forças... do menino ping-pong tornou-se o amigo que comigo tem paciência.
Não posso esquecer do menino distante aquele que para outras terras se foi... lembro que nossa amizade iniciou-se com uma mera discussão que no fim acabou em amor... acreditar em mim... quando todos achavam que um nada eu seria .... e por quedas dáguas apesar de toda essa distancia além de terra e mar a nossa paixão de amizade persiste.
A amiga baby... nossos pais conhecidos eram, mas sem nem que soubéssemos amigas nos tornamos, a única que me entende quando o problema é família... aquela que sempre me ajudou a esconder as minhas viagens sem rumo.
Não posso esquecer da minha amiga loira... quem não tem uma amiga loira? Foi o msn que fez eu destruir a má impressão que eu tinha dela, num lapso gritante tornamos amigas-irmãs. Irmã por compartilhar o segredos mais íntimos, mesmo que por vezes eu tente esconde-los ela sabe desvendar os mistérios .
O destino... é a vida que sempre, leva e traz... assim como as ondas na beira da praia... acredito que as pessoas boas sempre voltam, mesmo que por minutos se ausentam.

domingo, 30 de maio de 2010

Domingo, noite, tentar, dormir, mas...

A vida é um contraste constante, triste e engraçada, uma tragédia cheia de piadas.
Murmúrios em meu ouvido lentamente diziam, não somente palavras.
Eram mais... eram frases completas que completam o quebra-cabeça.
Cabeça, trazia lembranças quebradas por arrogância minha...arrogância.
Eram as cartas, conflitos de destinos, rumos sem fim.
Decisões tomadas, caminhos paralelos acabavam em linhas oblíquas.
Novamente ali estava... calma muita calma.
Ainda era eu a protagonista porém que és esse ator que comigo contracena?
A história voltava, alerta eu tive... de alguém que de mim gostava.
Eu duvidei e fugi... fugas parecem sempre a melhor saída.
O erro estava ai... eram tão semelhantes que não percebera.
Na realidade meu eu buscava o eu dele em pessoas por aí.
A busca todo tempo estava aqui... em mim.
Eram (in) certezas que traziam... confusões
As linhas retas estavam cheias de nós (nó ou a gente??)
A vida é um contraste constante, triste e engraçada, uma tragédia cheia de piadas.

Trombones por aí


As pessoas deveriam- digo eu deveriam-, não necessariamente é uma obrigatoriedade.
Digo eu novamente se eu pudesse – o “se” é somente uma hipótese-, mas voltemos eu colocaria um trombone na boca delas.
As pessoas quando tiverem o poder do trombone quero vê-las resistir, sim seria uma tentação, imagine ter o trombone em suas mãos, ainda mais sabendo que elas poderiam gritar ao mundo, logicamente é uma opção.
Porque um trombone? Ah, vai dizer que nunca ouviu a dita frase “colocar a boca no trombone”, ela está por aí, mas conheço poucos que utilizaram desse trombone.
Eu? Eu nunca o utilizei, ou melhor quando o tenho nas minhas mãos sempre utilizo expressões indiretas - sabe eu acho que as pessoas não entendem- ninguém entende- também nem eu mesmo consigo entender- é somente mais um grito!
Um grito que nada diz ou diz nada.

sábado, 29 de maio de 2010

A enxada


Ao voltar para casa hoje, recordava eu, uma cena breve porém impossível de não se reparar.
Um menino com uma enxada na mão.
Não sei ao certo, então não afirmo com convicção, mas aquela enxada era pesada para aquele garoto.
Acredito que este nem percebia o que carrega, muito menos o peso que está tem em suas mãos.
Havia uma cena impossível de não notar-se, a força que este fazia para erguer a dita cuja e ainda a força que está alcançava ate atingir o chão.
O menino deve achar que somente um buraco na terras esta fazendo! Mal sabe ele os poderes mágicos da mitologia, ou reais, que esta enxada tem em sua vida.
Quantos calos virão?
...E seu destino eu tentei ler... só por curiosidade do fim da cena...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Samba da benção

Ok, eu não sou fã de Vinicius de Moraes, não precisa nem falar, talvez eu seja sim uma admiradora, só isso nada além.

Quem sou eu?


Quem sou eu, é o orkut que me pergunta.
Quem sou eu, quem sou eu?
O twitter, o blog, o myspace, todos eles perguntam ou pedem descriçao sobre eu.
Mas quem sou eu?
Eu sei o que eu já fui.
Já fui legal, já fui chata, já fui menina moleque.
Já tive cabelo colorido, cabelo liso, cabelo ondulado, franja, dread.
Hoje eu sou uma maluca que acredita na utopia de mudanças.
O poeta quase sempre busca em seus poemas descobrir quem és
Quem sou eu? É a pergunta que está em todos os lugares seja de forma direta ou indireta.
O mundo nos pergunta quem somos!
Mas nem nós mesmo sabemos.
Talvez seja por isso que o mundo não sabem quem somos.
Mas porque o mundo deveria saber?
Então quem sou eu é o que precisamos saber para o EU invocar a força e a vida do EU interior!
O sentido da vida? é encontrar, conhecer, lidar, invocar e usar o EU.
E o pior talvez eu sempre viva acreditando nas minhas utopias.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Episódio um, ou hum , ou 01 da madrugada

Já perdi o sono, então aqui estamos, bem-vindo a madrugada das aventuras “escritadas” da “incrível reh” ( sinta o sarcasmo). Tendo em vista que são 3 da manhã alguns minutos os quais não devo mencionar, sabe pela preservação da minha dignidade moral ( termo o qual acabo de inventar, mas que você (s) prezados leitores, que não tem o que fazer de melhor entenderam, claro se é que alguém ainda lê isso. Muitos disseram-me que a partir de quando comecei a escrever sobre meus "lances" amorosos, a essência que os mantinham aqui lendo acabou-se).
Rolo de um lado ao outro da cama, até que o incrivel lençol consegue desencaixar da cama, oh que maravilha ( sarcasmo, novamente)
Olho para o teto e vejo um rosto ( não, no meu quarto não tem pintado um rosto no teto), ridículo mas realmente eu vejo e não se trata de um fantasma.
Então eu sou uma pessoa ( sim, eu sou uma pessoa acredite se quiser), só podia ser uma pessoa idiota como eu a ponto de colar uma foto no teto.
Ah deixe-me explicar... é para quando for dormir olhar para ela e recordar de alguém ( alguém, o qual não vou mencionar, já que a brilhante idéia de publicidade me ferrou).
Publicidade, principio constitucional do nosso amado direito, o qual visa que algo seja constatado pela sociedade quando esta o quiser saber.
Enfim, voltemos às lamentações da madrugada, as minhas notas não saíram conforme minhas expectativas, provando minha incapacidade de auto-didatica, ou alguém me passou os tópicos da matéria um pouco distorcido ( distorcido, logicamente não foi por querer e nem houve mentira).
Mentira, ato feio que os seres humanos dizem para "incumbrir" ( encobrir) desde uma maldade, ate para não magoar alguém...

Continua... ( Não perca o próximo episódio, " Sair de camisetão e calcinha na rua, não tem preço...")

O vento

" Estou vivo mas não tenho corpo
Por isso é que não tenho forma
Peso eu também não tenho
Não tenho cor" ( Vinicius de Morais)

Nesse dias de frio,
a saudade nos invade,
é o bichinho da ausencia.
Enquanto o meu vento se ausentar,
é o ar do nada que eu vou tocar.


(* tive que citar o magnifico Vinicinho, porque todos seus inhos, de amorzinhos, casalsinhos, só prova que ele sofre diaramente e quanto melodramatico és, coisa de macho que eu maxa não sinto, ok)

Tempo


Lapsos temporais, alguns eternos outros não, alguns prolongados, outros rápidos.
O tempo está ai, desde as desculpinhas mais bonitinhas(sarcasmo), até a realidade.
Como um banal exemplo, nos sempre queremos que a plantinha brote rápido, quando ela realmente brota mais rápido não é por causa de nosso bel prazer e por causa das suas reais necessidades naturais de nascer.
Mesmo assim o ser humano impaciente vive tentando arrumar métodos para precipitar tais por mero capricho de satisfação interna.
Não tente precipitar aquilo que é regido pela demanda do tempo! Saiba esperar o tempo, iguala-se a ele, caminhem juntos.
Tudo trata-se de uma introspecção reflexiva

quinta-feira, 20 de maio de 2010


... A ligação de transmissão...

O chão


São circunstâncias adversas que tiram de nós o chão firme e forte o qual pisamos.
Elas deterioram as nossas certezas, fazendo com que o sentimento de fraqueza nos invada.
No final damos risadas, ao menos é o que eu espero que aconteça, pois descobrimos o quanto forte e resistente somos.
A força e a resistência são coisas semelhantes, porém distintas.
Os desafios podem nos levar ao abismo da amargura e tristeza, como também podem levar a felicidade incondicional de nossa existência.
Quando chegamos a tal ponto esquecemos de tudo e nos achamos os maiorais, mas isso vai passar e ai vem o buraco da decepção, pois acabou-se os objetivos, acabou-se os sonhos, acabou-se o futuro que ainda não começou.
De repente reparamos que o chão que pisamos, já não é mais o mesmo.
Nossos pés já não são nossos.
Nossas opiniões, crenças, preceitos, principios, estão a ruínas.
E nada fazemos!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O confronto

O leve amargo gosto de cigarro em seus lábios, daria brevemente uma leve ideia de uma noite boêmia, mas não é seu caso, seu caso é a parte comparado a vida cotidiana de seus concorrentes.
Era assim que Maria analisara a sua atual situação após 16 anos de convivio.
"Ao narrar lentamente com cautela sem que deixe vestígios que se tratara de uma história em que eu mesma seja uma das protagonistas principais, sempre ao narrar para saber como outros analisariam a intenção é sempre deixar transparecer uma leve impressão de um estado de utopia em que a historia narrada seria suposições, mas em momento algum deixa-se a transparecer que é a realidade.
Com o fim do relatório o que me move são as suas imperfeições de estado de humor e porque não as físicas também.
A distãncia em que sempre medi entre nós , nunca se tratará de culpa dele pois eu era quem as media diaramente."
Pode ser somente mais um homem ou como ser o último pois não há como saber é a sensação que move querer ele o mais longe confrantando com o desejo de querer ele mais perto.

domingo, 9 de maio de 2010

A MERETRIZ


( Augusto dos Anjos)

A rua dos destinos desgraçados
Faz medo. O Vício estruge. Ouvem-se os brados
Da danação carnal... Lúbrica, à lua,
Na sodomia das mais negras bodas
Desarticula-se, em coréas doudas,
Uma mulher completamente nua!
É a meretriz que, de cabelos ruivos,
Bramando, ébria e lasciva, hórridos uivos
Na mesma esteira pública, recebe,
Entre farraparias e esplendores
O eretismo das classes superiores
E o orgasmo bastardíssimo da plebe!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Hoje

Nada de posts melosos.
Nada de lágrimas.
Nada de recordações
Nada de posts com mensagens subliminares para o um ou para o outro ou para ela.
Nada de sentimentos.
STOP

terça-feira, 27 de abril de 2010

A sujeira da fotografia

O qual não deveria ser o estado de estar é o vazio que me preenche novamente; talvez o vazio seja uma doença ou mera cisma de estar de maneira.
Mas ele doentio, é ausência permanente. A qual não deveria ser, não deveria ser.
Ao remexer noto que existe a fotografia dele ali, por fim por raiva, por fim por existir o vazio significado ela não tem, ou será que eu não sei o significado? Ou sera ainda que eu não tenho significado?
Incognitas e esse rebolisso me dá naúseas, enjôos são normais e nojos também, os motivos são indecifráveis.
Torno lembrar do dono da foto e que há´músicas do agrado dele ali, cds que ele nunca tomara conhecimento que existirá e talvez nunca serão ouvidos, pela sua falta de interesse e falta de empenho.
Retornando acima, um é causa o outro é efeito não necessariamente nessa ordem. Até tentará achar que estava enganada, mas é a falta de algo que ocasiona tudo.

A fotografia esta rasgada no chão!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

domingo, 11 de abril de 2010

Um e-mail, algumas palavras e a espera

Um e-mail
Palavras sinceras
Palavras transcrevendo o que alma queria falar
Não se trata e não se trará de nada poético.
Se trata da espera de sinais

terça-feira, 6 de abril de 2010

Clarice

ELE foiembora... novamente uma despedida dentre outras que ocorrerão durante a vida de Clarice.
São os amores fortes, ardentes, porém não resistentes o suficiente para durar o quanto suspeita-se que deveria.
Recorda da cama mal arrumada, lençois amassados, travesseiros desorganizados... a roupa jogada atrás da porta... o aroma do cigarro ainda no ar...
Levemente ao tocar os lençois pode-se ainda sentir o calor dele ainda ali, sua presença ainda habita aquele ambiente e o coração dela.
Clarice levanta-se da cama... caminha até o interruptor... ascende a luz... olha-se ao espelho ainda encontra-se nua parecendo um dejeto humano.
Seu cabelo está bagunçado, cheios de nôs entre os fios, a maquiagem toda borrada, a olhereira bem visivel monstrando o desgaste daquela noite...
Mas como sempre algumas horas depois, ele volta para a rotina diária dele construindo a história dele... e esquecendo de inserir Clarice na trama principal como a dona de seu amor... porque simplesmente ele não descobriu ainda que é ELA.

sábado, 27 de março de 2010

Dia desses... o rio me chutou

Achava eu que a minha vida era dolorida, talvez seja pelo insucesso ocorrido por meus fracassos amorosos contínuos... problemas familiares ( se eu tenho estes é porque ao menos familiares eu tenho)... problemas de saúde... a solidão...

Como sempre meu amavel rio, minha fuga de tudo, meu consolo de tudo, meu melhor amigo, tinha que me dar uma amável lição.

Sentada estava eu...a contemplar a correnteza... desejando de dentro do interior que agua que ali deslizava limpasse os meus problemas... os arrastassem para bem longe de mim.

De repente, certeiramente uma bola de plástico, tamanho médio, leve, com listras vermelhas e azuis me atinge.
Pego a bola... querendo acertar a cara daquele que a chutou em minha direção... para descontar minha fúria pelo interrompimento de minha concentração...

O ocorrido se deu devido ao chute erroneio de um menino, aproximadamente 7 anos, que cantarolava uma música brega... minha vontade era enfiar a bola na boca dele... porém, todavia fui surpreendida...
Olhei, olho no olho... o garoto era cego... cego dos dois olhos... fiquei sem reação...
Pensei eu...em choque fiquei... porque tanta felicidade em chutar uma bola sem saber para onde ela ia...
Porque ela tinha que me atingir... a minha raiva ocasionada pelo meu mal-humor foi derrotada...
Apaixonei-me pelo garoto...

Mas depois levantei cogitações...foi pena?... fosse ele uma criança sem restrições talvez eu tivesse perdido a linha?
Não sei ao certo... Mas sei que ele me fez ver que problemas... são só passagens... e quando não passageiros é só adapta-los...

quarta-feira, 24 de março de 2010

Lua


Lua bonita
Se tu não fosse casada
Eu preparava uma escada
Pra ir no céu te beijar
E se colasse teu frio com meu calor
Pedia a Nosso Senhor
Pra contigo casar
Lua bonita
Me faz aborrecimento
Ver São Jorge no jumento
Pisando no teu clarão
Pra quê casaste
Com um homem tão sisudo
Que come, dorme e faz tudo
Dentro do seu coração


( Uma das cantigas de nosso Brasilzaum que me fez refletir muito já)

sexta-feira, 19 de março de 2010

Reh- HeR

ReH
Vira
Voltas

ReH
Pensar

ReH
Avaliar

ReH
Conquistar

ReH
Conhecimento

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Você passou, Você não sabe

" Tudo Passa, tudo sempre Passara"

Voce passou
Eu passei
Nós passamos
Entre beijos e abraços
Deslizando
Você escorregou
Caiu ou escapou
De meus braços.
Voce se foi ou eu me fui
Quem foi
Quem ficou
Voce não sabe
Eu não sei
Nós não sabemos

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Definhada


A carne esta ali sua espera, para que consumas, use e abuse até nao aguentar mais e depois desejar novamente.
Mas existe uma doença, você sabe e evita pensar que tal existe.
Você pode mudar, medicando na medida certa a matriz da carne.
Porém, você esquece da medicação e o principal a conservação.
Hoje acontece que a carne esta definhada e cheira a podridão.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Vôos

“Amar um passarinho é uma coisa louca/ Gira livre na longa azul gaiola/ que o peito me constrange/ enquanto a pouca liberdade de amar logo se evola... O passarinho baixa a nosso alcance/ e na queda submissa o vôo segue/ e prossegue sem asas, pura ausência” (Sonetos do pássaro - trecho)Carlos Drummond de Andrade


Lágrimas escorrem por teus olhos, delicadamente, lentamente deslizo meus dedos ao redor de teu rosto.
Grito, gritos altos, porém mudos? ou estas surdo?
Mesmo que tu chores, mesmo que eu chore.
Quedas existirão mas o vôo sempre continua ate um aeroporto aparentemente seguro.
Mas nunca esquecerei de seu aeroporto.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Toca Um Samba

É na pontinha do pé
Da direita para esquerda
Da esquerda para direita
Não importa qual for.
De lá para cá
Que vou te encontrar
É ele cantando
É ele tocando
Vai ser nesse embalo

Idiota Insistente

Odiavel és olha-te para o passado e recordar. Recordar, admitir que alguém de lá tinha razão.
A necessidade que ele sentia na época ocasionada por mim. Hoje é a necessidade que eu sinto ocasionada por terceiro nessa trama de peças da vida.
A convivência é desgastante, a convivência pode fazer ocorrer guerras, alguns dias de convivência pode destruir tudo ou simplesmente provar que tudo é real.
Mas a falta dela e a falta diária do contato faz com que tornemos estranhos ao ponto de não exister reconhecimento mesmo que nem sempre existiu grande conhecimentos quanto a vida de terceiro.
O deslizar dos toques torna-se frio, já não se sabe qual é o sentimento e se realmente existe algum, então sente-se como idiota a ponto de perceber que o carnal é verídico e sentimentos são utopias.
Em dados momentos percebo que não pois eles me impulsionam a ele. Mas tentativas de qualquer conversa torna-se infrutíferas e rotineiras nunca fugindo do mesmo contexto. Com isso surge novas dúvidas quanto ao que acredita-se sentir e a sua mera posição de idiota insistente apaixonada.
- Ate quando isso irá durar?

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Garçom, Uma lixeira, por favor!

Sair sem destino.
Achar qualquer botequinho de esquina.
Ou quem sabe de meio de rua.
Nada de bebidas hoje.
- Garçom, Uma lixeira por favor!
Uma lixeira pra cortar minha cabeça e jogar fora.
Por egoismo ou orgulho quem sabe.
Só para mim não ter que me olhar amanhã de manhã no espelho.
E não me sentir uma idiota.
Idiota por pedir uma lixeira em um bar!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Mesas, guardanapos!


Quando me arrancaram os guardanapos de minhas recaídas detalhadas escritas em mesas de botecos, dizendo que eu deveria dar risada, descontrair a realidade dos fatos, fingir por minutos enquanto estivesse sobre êxtase causada pela bebida.
Ai sim, eu chorei, chorei por dor de cabeça, todas aquelas letras, em formas de idéias, frases circulando sem válvula de escape.
Quando o feito da bebida começou a passar ai sim eu reparei, ninguém me retirará os guardanapos, eu simplesmente havia chorado e enxugado minhas lágrimas nas letras que ali existiam!
Novamente retorno a elas.

A caixinha


Eu gostava de saber, que quando eu abrisse minha caixinha de e-madeira que mais parecia de surpresa que sempre um novo presente seu havia ali.
Hoje em dia a caixinha encontrasse ali, a muito tempo não é aberta, de vez em quando arrisco para ver se existe algum petisco para alegria de minha alma.
Dia desses delicadamente, levantei lentamente a tampa, de tal maneira só para espionar o que havia ali e se existira alguma novidade.
Não havia nada, a meses, praticamente ano, já já quase anos, mais além décadas e um dia quem sabe séculos até o fim de minha existência nada mais havera de surpresa.
Juro do fundo da minha existência que irei saltitar se ali aparecer algo.
Não sei por onde anda o dono da magia da caixinha, não sei se existe, nem tenho certeza se um dia existiu ou existirá.
Nada de supreendente acaba por me surpreender, tudo parece só novidade e com tempo rotina.
Talvez seja essa a razão da minha enxaqueca no coração!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ilusão demais


Música do Jota Junior, do album Nova Bossa Nova


O amor,
chegou
nos sonhos lindos pra sonhar
o amor que traz ilusão demais
Todo tempo é pouco
para amar
Você,
talvez encontre algo mais que amor
é bom amar
mas cuidado tem
Que a saudade, cedo ou tarde vem
Ah quem diga que a saudade é um bichinho pequenino que roe roe o coração
Outros dizem que a saudade é uma coisa diferente que se sente ouvindo uma canção
É bom amar, mas cuidado tem
Que a saudade, cedo ou tarde vem

Ah quem diga que a saudade é um bichinho pequenino que roe roe o coração
Outros dizem que a saudade é uma coisa diferente que se sente ouvindo uma canção
É bom amar, mas cuidado tem
Que a saudade, cedo ou tarde vem
É bom amar, mas cuidado tem
Que a saudade, cedo ou tarde vem

domingo, 24 de janeiro de 2010

As ondas

Ao contemplar o arrebentar das ondas, ondas que vinham distantes a se estourar na beira da praia.
Ao estourar de algumas, surge o estourar de lembranças, bem ou mal foi sobre essas circunstâncias que surgirá.
Não se sabe de onde veio, nem porque acaba-se sempre por arrebentar-se.
Eu fui a praia em que arrebentava-se.
Porém já hoje suas águas não chegam até mim.




O mar que ali existirá acabou-se por secar-se em épocas de imundações e ressacas.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Reh -Observe

A janela do quarto fechada. Mas percebia-se que claridade transbordava para dentro dele pelos pequenos espacinhos de ar.
No centro havia a cama do lado direito da cabeceira, um criado-mudo.
Somente os criados são mudos, o resto dos móveis devem falar rs.
Em cima dele havia um copo dagua caso a preguiça de ir a cozinha fosse maior ali existia também o despertador para interromper a magia dos sonhos.
Depois daquela correria do dia, deitaram-se e ali ficaram durante um tempo a conversar sobre seus problemas, utopias, dizeres e acreditares. O que os ligavam tanto tempo não era nada carnal isso era fato, ele adormeceu e ela o observava.
Reh-Observe, enrolados entre lençois estampados ela sentou-se na cama e contorno cada um deles com seus dedos levemente para não acorda-lo enquanto pensava.
Ela não durmira durante aquela noite seu coração relampejava ao observar que ele passara mal durante toda noite, com tosses e aparentes faltas de ar e delírios.
A preocupação aflingia ela, ela sentia-se como um assassino que age por violenta emoção e vem a se arrepender após ter produzido o resultado.
A sensação que ela sentia era que sabia que aquela seria a última noite, a última vez que ela estaria ali. Mas como?
Como saberia algo que ela planejava em silêncio dentro de si.
O despertador tocara, acordaram. A correria começara, ela correu para rodoviária, pegou o primeiro ônibus para horas de distância, longe daquele lugar e longe da casa dela. Durante dias ninguém sabia sua procedência.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Pragas do mês de Janeiro

Chega um momento em sua vida em que teve que escolher entre suas paixões somente uma.
Adivinha você fez a escolha errada naquela ocasião, ocasionado por uma ilusão.
Após meses você entende todos os porques existentes.
Já não dói mais.
Porém novamente, você se depara com a mesma situação.
Escolher dentre paixões somente uma, pois você tem que investir em algo que no futuro dê frutos.
Mas o dilema é qual escolha?