quinta-feira, 31 de julho de 2008

O olhar

Me olhava tanto quanto a visão lhe mostrava, me olhava tanto que isso me obrigava a tambem o olhar.
Isso me irritava não por me olhar, mas sim por eu saber que o me olhar me fazia tambem o olhar.
De tanto que o olhei mesmo que ele não acredite já conhecia diversos contornos de seu rosto, que a partir de então já não me era mais estranho. Seus olhares que mesmo que não fosse sua vontade pareciam que se insinuavam e isso me irritava.
O problema não eram os olhares, o problema era os efeitos que estes faziam em mim. Mesmo não querendo eles me mudavam, porque depois de uma dose de olhares para cá e para lá durante o dia e a noite os rehvia e rehvivia.

domingo, 27 de julho de 2008

O garoto dos camarões

*Em homenagem ao perengueiro do meu amigo JB.

Praia, areia, mar, logicamente não pode-se esquecer dos caiçaras.
Referindo-se em caiçaras não pode esquecer que em meio a eles existem alguns perengueiros ( isso não é uma onfensa pois não estou generalizando nada).
Quando se trata de perengueiros amigos não posso deixar de mencionar o JB.
JB não está muito para perengueiro, garoto bonito, porém o que conquista qualquer um é sua simpatia ( não estou querendo encher a bola dele, mas a verdade deve ser dita), sempre animado e nunca há tempo ruim.
Apesar de morar lá, ele é tão branco como uma folha de papel, rs, apos muito pertuba-lo conseguir arrasta-lo para minha casa.
Uma coisa é certa ele está traumatizado rs, por isso essa homenagem.
Havia uma bela e suculenta torta em cima do balcão da cozinha, já se passava do meio-dia e ninguem havia almoçado, bom adivinha ataque a torta para oferecer a ele, porque bem visitas não devem passar fome.
Ele come um, dois, três pedaço e começa a se coçar.
-Reh o que tinha nessa torta?
- Porque não tá boa?
- Eu to passando mal!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Ta falando que to tentando te matar, é de camarão porque?
- Tenho alergia camarão.

Então lá fomos ao pronto socorro acudir o garoto que consumiu os camarões homicidas.

Sei lá

Um dia sei lá quantos de nós que já viveu isso, dias sei lá cheios de sei lás. Final de semana sei lá, semana sei lá, mês sei lá, ano sei lá é o que realmente está acontecendo.
O tempo vai passando, as pessoas envelhecendo, todo mundo se afastando pelos meios das situações em que estão vivendo e eu ainda sei lá;
Realmente eu cansei de sei lás na minha vida, apesar que ainda continuo achando minha vida um grande sei lá. Sair já não tem graça, algumas pessoas após uma hora de conversa se tornam entediantes, eu arrependerei-me ter pensado tudo isso, mas sei lá é o que está acontecendo;
Talvez eu deve-se restaurar algumas idéias pra dar um sei lá diferente, mas sei lá a preguiça me vence.
A questão do sei lá é que deixei-me de importar com coisas que eram realmentes importantes para mim, mas sei lá.

Injúria

Primeira nota, isto não é um texto.
Segunda nota, isto não foi escrito para qualquer um
Terceira nota, isto não vai me trazer alegria em breve, pois sem que me arrepederei profundamente
Quarta nota, isto não terá nome.
Quinta nota, isto não devia ter sido escrito mas tal ato foi feito.
Sexta nota, comecemos...

É somente mais um daqueles dias longos, cansativos, solitários e tristes; dias vazios, dias do nada; o nada vazio que te engole e te consome como o vazio de fome que nos da impressão que nosso estomago esta esturricado. Dias assim não são somente sabados, domingos e feriados que fico sem fazer nada; o pior é os dias de semana em que se faz tantos nadas.
Igual quando ao retornar da faculdade e pego último ónibus, sento no últmo banco no fundo, bom isso ocorre nos dias que me sinto morta e acho uma tremenda idiotice falar com alguém, fico ali olhando pela janela a noite.
Durante alguns dias após sair com alguém e consumir algum daqueles itens que compõem algum de meus vícios, bom ultimamente eles andam me fazendo me sentir muito mal, fico me vendo naquele estado e é totalmente constrangedor e vergonhoso, por ainda acaba afetando meu orgulho mesquinho de ser humano.
Naqueles dias que está tudo sem cor sento em algum lugar em que possa avistar o sol, nestes dias o sol me faz bem e de repente estou tão viciada nele que acabo o odiando e por dias ando pelas sombras.
O cabelo é algo que realmente afeta a imagem de qualquer mulher, cachos mal definidos como as minhas ideias mal-definidas, confusos como a confusão do meu estado de humor, sem vergonhas como a minha falta de tomar vergonha na cara e fazer algo decente. Realmente o cabelo é algo que traz o esboço de qualquer mulher. Bom não é meu caso,mas quanto aos cabelos lisos acredite eles são tanto quanto desecomportados quanto os cachos.
E esse branco de nada está me injuriando

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Sofres não sofres.

Sofrer não sofrer; se estas com alguém sofres; se estas sem ninguem tambem sofres.
Bem, bom estar com nós mesmos já é ruim, tem dias que gente se olha de calcinha na frente do espelho e não está feliz, tem dias que estamos horriveis e nos achamos com a bola toda. Pensas que tenho vergonha de dizer que me vejo de calcinha ou nua no espelho? Claro que não eu teria vergonha seria de te ver ou melhor teria nojo e nauseas. Talvez meus segredos mais intimos descubras, mas talvez meus pensamento nunca, os guardo no mais profundo estado de silêncio.
Existe noites que ao lado da minha cama vejo cerca de 2 rapazes, em outras noites 4, 5,...,9 mas sempre diferentes porém somente um em comum aparece em todos eles, então quando o vejo pego e viro para fugir dele e de seu olhar. De repente apos ingerir algumas emeeles de alcool de repente ele surge e é então que eu me toco que não existe mais saída é pior do que ser perseguida pelo Estado e é então que eu me recordo que nem sempre se foge do destino, você somente consegue adia-lo.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Ninguém é alguém


Meros, meros vazios

Somente pedaços

O fragmento do detalhe

Eles já não sorriem

Eles já não choram

Eles já não amam

Eles já não morrem

Não há tempo

Não há ninguem

São nadas de nadas

Lembraças?

Acredito que não

É tarde?

Talve tarde demais.

Já não fuma

Já não pensa

Já não sei onde está

Cade a razão

Uhn bem que tinha

Bom tinha

Já não tem

É apenas tarde
Perdida

Esquecida

Quem se importa?

Oi, alguém responde?

Tá não existe alguem

Existe ninguém

Mas o ninguém

Não é alguém?
Uhn não é

Mas por que chama-se ninguem?

Para ser ignorados?

esquecidos?

coitados?

sem destinos?

Já está de tarde

Já é tarde demais.