quarta-feira, 28 de julho de 2010

As sete

"Sete damas por mim passaram,
E todas sete me beijaram." (Alphonsus de Guimaraens)

Hoje digo foram foram sete!
Todas elas passaram, todas elas vem até mim e se vão.
Algumas vezes por causa da minha manipulação, mero jogo de sentimentos para proteção dos meus próprios.
Todas elas tinha um beijo especial, todas elas tinha uma beleza única, todas elas eram perfeitas mesmo cheia de imperfeições.
Algumas vezes é algo involuntário mas que na essência a composição é a mesma.
Todas elas eu tive que fingir que já não havia magia que me movia e na realidade havia combustível suficiente para milhares de kilometros percorrer ou para simplesmente colocar fogo.
Algumas vezes eu chorei quando passaram, por outras vezes eu choro quando passam, por outras um sorriso e um dizer adeus.
Por isso dizia e diz a lenda que 7 é o lendário número da morte ou da perda ou quem sabe perca!

domingo, 25 de julho de 2010

Imperfeições

Estrelas com sua beleza espetacular, mas sempre tão distantes do meu tocar.
Gostava eu de admirar a beleza irradiante de tudo ou quase-tudo que sempre acaba por chamar atenção.
Gosto eu hoje em dia de belezas de coisas que estão ao meu alcance.
O que está distante, o que está longe do meu tocar, está longe do meu sentir, do meu amar? Não sei ao certo, nem sei o que deveria pensar a respeito.
Só sei que contemplar as belezas distantes ultimamente me trasmitem a sensação da utopia das paixões. Aparentemente a primeira vista o fascínio nos invade, depois reboliços de pensamentos nos fazem acreditar que algo grande ali está a nossa espera, mesmo que conhecemos fatores de imperfeições fingimos acreditar.
Mera utopia da miragem ocasionada pela beleza que encoberta imperfeições existentes na beleza!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Todo e Tudo / Tudo e Todo

O TODO está mais presente do que eu gostaria.
Não é mais um TODO de TUDO lamentar.
Mas é o TUDO que está em TODO lugar
É o TUDO da vida em harmonia com o TODO

domingo, 18 de julho de 2010

Aquela noite

A paixão brilhante, talvez era da luz ao redor enquanto você dormia.
Paixões chegam rasgando nossa alma, interferindo em nossos sonhos, roubando nossas rotinas.
A sua voz que emana o calor do verão e ao mesmo tempo frio do inverno.
Recordações de simples dizeres e grandes pensamentos.
As velas que ascendi para você sorrir, para você melhor viver, de nada serviram.
Resguardei sua noite, sem você se quer tenha me notado!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

24/04/2008 mesclado com 15/07/2010


Nos últimos dias, a correria do dia-a-dia, o adeus de uma paixão, o stress de acordar cedo nas férias para trabalhar, dentre outros mil motivos considerados por mim de relevância.
Alguns considerados como atormento caótico na minha vida e ainda por cima roubando minha atenção.
Então de vez em quando esqueço de sentir a magia reluzente da natureza gratuita que todos os dias está presente em minha vida, mesmo que eu não perceba.

"E o tempo passa, mas passa lentamente, porém de repente gente ve que passou rapidamente. 24/04/2008"

terça-feira, 13 de julho de 2010

A bunda

"Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar
Esferas harmoniosas sobre o caos." (Carlos Drummond de Andrade)

Admitirei, seu suave tocar, seu sorriso espontaneo.
Paixão a primeira vista enquanto você andava.
Apaixonar-se por uma bunda em certo ponto de vista é espantoso é um caos.
Mas, impossível não reparar na sua bunda.
Dessa vez a paixão não é pelo o todo.
É a paixão pela bunda na qual o todo é só complemento!

domingo, 11 de julho de 2010

Rua das Lembranças


16:00 hrs domingo 11 de julho de 2010, 22:30 hrs ainda é o mesmo domingo.
Na viagem em minhas recordações, na Rua das Lembranças não existe horário, não existem datas.
O sinal está vermelho de repente verde surge então no trafego na Rua das Lembranças outra recordação.
Ali naquela calçada você caminhando de encontro a mim com um sorriso preso, do outro lado da rua eu, atravessando a rua com sinal aberto de repente sou atropelada, sinto a dor de você não estar aqui.
Cada ponto de ônibus que passo nesse domingo me faz voltar a viagem na Rua das Lembranças.
Recordo das minhas fugas do dia-a-dia, para fazer que nossos horários coincidissem.
Malabarismos fazia somente para ouvir sua doce voz, que adocicava minha vida amarga.
Domingo, ainda é domingo o tempo não passa...
Lentamente lembro que foi em um domingo que te conheci e desde então domingos eram cheios da sua presença, que hoje é tão ausente.
Como eu queria uma máquina do tempo e reviver, mas o que me resta hoje é andar na Rua das Lembranças somente olhando cenas em quadros e palavras gravadas.
Boa noite ainda é domingo na Rua das Lembranças.

sábado, 10 de julho de 2010

Paixão x bloqueio

O beijo dele corrompeu seus dias de tristeza.
Seu pequeno coração, onde fica escondido seus sentires, encheu-se de emoção.
Aquela sensação era de libertação, parecia a solução para suas feridas.
O menino era "perfeitinho", tinham muito em comum desde medos até utopias.
Era o que se desejava para se tornar uma paixão.... mas momentane, porem eu bem que forçaria .
Pois um bloqueio inconsequente sem que ela soubesse controlar a dominou.
Conclusão fez com que o beijo não acontecessem...

Impulso

Quem nunca desejou reh-escrever determinadas situações de sua vida, quantas vezes reh-pensei poderia ter feito diferente. Aí fica o conflito do poderia com o que fiz, lágrimas de ar-reh-pendimento, mas é tarde não existe a hipótese de reh-trocesso.
Surge então a dor, a qual é ocasionada pela inexistência de reh-torno para mudança, pois se pudesse reh-viver novamente aquele dia faria de tudo para mudar e não te perder.
Hoje é o viver reh-cuada tendo cautela, mas de reh-pente algo maior faz eu tomar a pior atitude ou a melhor depende só do impulso.

Telefone


" Aonde está você?
Me telefona
Me Chama! Me Chama!
Me Chama!... " ( Lobão)



O telefone costuma a tocar, era algo constante, acreditava eu que ela não sabia viver sem narrar seus passos.
Diversas vezes pensei que ela não gostava de mim, determinados dias costumava achar que ela gostava que eu fosse seu diário.
Sempre pensei errado, ela narrava tudo pois sempre acreditou que compartilhando seu dia-a-dia, seus pensares, eu também o faria.
Mas ela não fazia isso tentando me forçar ela simplesmente tentava criar uma forma de cumplicidade e companherismo.
Eu nunca percebi...
Hoje sinto saudade de ser o diário de alguém... e que alguém seja o meu.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Café velho


O café esta frio, já não é fresco... como café daquela manhã.
Aquele café que saia fumacinha.
O aroma que me conquistava sempre quando estava ali.
A cafeína que nos despertava... me fazia te ver enquanto você ...
Você e seu olhar intenso e eterno único.
Era nós, agora sou só eu.
Não vejo mais aquela fumacinha do calor.
O calor que me aquecia no inverno.
Naquela época eramos dois, era cumplicidade, mas era amizade.
A dupla bem casada o café e cigarro.
O cigarro eu perdi durante o caminho.
Mas o café está velho.
Café envelhecendo sozinho!
O que resta é o retrato do café e da sua fumacinha de felicidade daquela manhã.