
" Aonde está você?
Me telefona
Me Chama! Me Chama!
Me Chama!... " ( Lobão)
O telefone costuma a tocar, era algo constante, acreditava eu que ela não sabia viver sem narrar seus passos.
Diversas vezes pensei que ela não gostava de mim, determinados dias costumava achar que ela gostava que eu fosse seu diário.
Sempre pensei errado, ela narrava tudo pois sempre acreditou que compartilhando seu dia-a-dia, seus pensares, eu também o faria.
Mas ela não fazia isso tentando me forçar ela simplesmente tentava criar uma forma de cumplicidade e companherismo.
Eu nunca percebi...
Hoje sinto saudade de ser o diário de alguém... e que alguém seja o meu.
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