sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2012

Um novo se inicia:

...A existência da singularidade solitária sem uma solidão fática, simplesmente causa panico e terror com um sofrimento sem medidas...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Instabilidade navegando

Esse estado de instabilidade.
Cheguei por esses dias até pensar que se eu estivesse vivendo algo com outra pessoa seria diferente.
Mas as coisas não são assim, qualquer coisa com outra pessoa é mais fácil, porque se trata de mera utopia.
Não se sabe ao certo como seria ou será a convivência.
Os sentimentos é como um amor platônico, não se vê os erros e só o que você pode ter de felicidades e por coincidência são exatamente as que você sofre escassez.
Depois recorda-se que todo mundo te falava que não deveria ter entrado nesse barco, sendo assim a visão que você tem da pessoa é a dentro, porém não está vendo ou não quer ver a verdade.
Acredita-se fielmente que tudo mudou 100%, na realidade ele pode ter melhorado, mas ainda não é 1/10 do que você pensa, os instintos são imutáveis e inconsequentes.
Ou seja, como todo mundo dizia e ainda diz " o que se acha o garanhão!, não que o seja, mas é a parte que nunca vai mudar, não que ele te traia, mas sempre dará a devidas atenções a elas para te-las por perto.
Muitos são os tipos de homens para se envolver emocionalmente, então calma é ainda a primeira navegação.

domingo, 30 de outubro de 2011

Enquanto as pálpebras de meus olhos fechavam, sentia que fica lado a lado aquilo que um dia foi unido.
Era minha fuga aterrorizada.
Ao observa-lo brevemente a dormir, perguntava-se porque existia dúvidas. Se o amor que existe não é o bastante para vencer.
A encalmaria ocasionada pela coincidências de fatos com depoimentos.
Aventuras diferentes de um passado, que continua presente?

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Ventar


"As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido." (Fernando Pessoa)

Por um minuto observo meu dia, caminho por várias ruas, alguns dias repito o caminho, em outros saiu da rotina e me perco. Toda vez que me perco é a emoção de procurar uma saída, de encontrar a solução ou até mesmo de fugir que me movimenta.
Depois é impossivel não refletir sobre tais eventos, cenas que se repetem, quase nada muda.
Mas algo muda, cada dia é o cochichar do vento que me traz palavras perdidas como um "Bom dia", "Boa Tarde", "Te amo". Algumas vezes tais não são dirigidas para mim, as vezes são para quem caminha na mesma calçada que eu, mas só de ouvir meu coração enche de esperança.
Por volta de uma semana atrás estava de mal com ele, havia ele me trazido a notícia de um " Adeus", mas foi somente uma crise de qualquer relacionamento.
Então essa semana o vento assoprou um segredo em meu ouvido: " Gosto de você", então valeu a pena estar viva.
É essa minha relação com vento que me faz ver a vida acontecer, mesmo ele sendo invisivel.

Dias..ia

Nada é como o quanto da quantia exata do que desejei ser e querer da minha vida.
Já havia esquecido de um certo tempo que desabava a gritar entre entrelinhas.
São os dias cheios desanimantes cheio de histéria sem sabor algum de prazer.
As idéias, planos e projetos já perderam sua época seus prazos... eu simplesmente coloquei tudo em cima de um prato o qual joguei ao alto e que na queda veio a se quebrar.
Não quer dizer que eu desisti, eu simplesmente já não sou quem já fui.
Já não tenho o meu ego que me dava tanta certeza na vida.
Achei que largando tudo aquilo que todo mundo sempre me disse que era besteira, eu iria crescer.
Acreditava numa vida mais satisfatoria, tranquila e cheia de paz.
Mas na realidade eu só encontro e vivo uma parte do meu eu preenchido com a essência do Vazio.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Por que se vai?

Primeiro é o fervor depois contorno seu rosto, te beijar levemente enquanto dorme e ficar horas te admirando sem que você note.
É simplesmente o que mais tenho feito em dias como este, te admirar, admirar e admirar...
Mas o dia amanhece e como sempre o fluxo continua.
Mesmo que eu queira adiar que você vá embora, sou obrigada a te dar as chaves para que se vá...
Só me resta os lençois dessarumados, travesseiros esparramados e lembranças daquela noite que me faz te desejar mais e mais.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

02

Um, dois de maio...
O tempo corre de mim sem que eu perceba.
Você ainda deixa a luz da sua casa acesa.
Enquanto eu apago qualquer luz de esperança.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Samba

Sambava em uma nota só, como se o adeus fosse uma palavra só e a paixão também, mera (in)significância do meu samba. Eu tenho certeza que ao mesmo tempo em que coloco samba para tocar e mudar a vida, acabo por desistir, fico aqui a sei lá que horas são da madrugada tentando entender o porque de lágrimas onde existe uma nota SÓ do samba . Aqui estava eu a semana passada bêbada não, mulher não fica bêbada , fica em estado constante de alegria decorrente da bebida. A questão engraçada da história são os homens sempre são eles tentando arrumar alguma forma de tirar proveito fisicamente [ os digníssimos seres humanos que não negam o rabo em promoção].
Ah que o meu samba tocasse que tristeza tem fim sim e felicidade não!

Geral, Mente, Geralmente.

Geralmente, porque a palavra geralmente dá sensação que só é de vez em nunca sabe? Não não, poderia troca-la por frequentemente;mas aparentaria assumir algo que não é certeza, talvez eu tenha sim certeza... a certeza que me dá medo.
Sabe eu sempre gostei de ouvir, mas nunca de falar, era somente mais uma conquista e eu gostava do cheiro, tanto que não falava a respeito, simplesmente ouvia e ignorava o fato como senão me importasse.
Não dava o devido valor, quem sabe por não sentir, o que sentiam enquanto falavam.
Porém, todavia, contudo, agora eu sinto e enquanto eu sinto meus pés saem do chão, então é o medo que seus pés saiam do chão e sem querer me acertem.
Como dizia: " Um dia é da caça a outra do caçador", observando tais aspectos noto que em todo o passado revirei o ínicio ao fim de forma cretina.
Fazia promessas, dava esperanças que ligaria no dia seguinte, que fariamos algo no próximo final de semana, porém achava que não esperariam telefonemas, mas esperaram.
Talvez toda indiferença que eu demonstrei com modéstia, é a que me causa medo de sentir seu sabor.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Prestes


Eu era o café e você o leite.
Os quais acabavam por se misturar, porém como em todas as ocasiões eu deixarei a xícara cair a qualquer momento.
Antes que aconteçam como no verão passado em que derrubaram em mim o café com leite.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Faz de conta

Nossa história é o faz de conta. ..no faz de conta você me ama...no faz de conta eu te amo.
Os sonhos lindos juntos vivemos porque no nosso faz de conta... tudo é possível...muito além do infinito.
No faz de conta que eu não tenho ciúmes e nem te quero a todo instante porque na realidade eu me mato... me golpeio... me machuco com os ciúmes... com o desejo do seu cheiro, do seu corpo, do seu beijo.
No faz de conta as brigas não existem... porque é o faz de conta que me deixa assim sempre apaixonada

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

devia


Sentada nas alturas cercadas no infinito sentia um entristecer em mim.
Ao notar a vastidão percebia e sentia a dor de uma solidão profunda, a solidão no meio de tantas maravilhas, um ceú azul lindo de gigante e radiante, o verde vivo de uma existência.
Mas algo em tudo isso era angustiante, tempo depois de dias percebi que era a dor adiantada da lembrança presente de uma beleza que não é sempre presente no meio das cidades, pois as obras do homem as escondem sem notarmos.
Era somente a saudade já do presente que vivia naquela tarde.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

BILIDADE

SensiBILIDADE não é a vuneraBILIDADE na qual algumas vezes faz analogia.
SensiBILIDADE é o sentir, é a reação que o sentir lhe causa.
Sendo assim eu somente ando em estado constante de vuneraBILIDADE a minha sensiBILIDADE.
Fluxo da correnteza dos sentimentos.

domingo, 9 de janeiro de 2011

As noites


Elas começam após a meia noite, lapsos impulsivos surgem, pessoas saem sem destino... até o destino delas se cruzarem foi assim que eu o conheci.
Como todas as vezes em que me sinto amargurada acredito que esses impulsos dão sensação de liberdade dessa dor (in)constante.
Ao acaso brevemente em minha frente ele passa novamente. Rápida troca de olhares um oi pasmo, somente isso nada de troca de frases... ai as frases as quais eu desejaria que tivessem existido. Mas ao olhar-te ainda tenho certeza que é você que faz o meu coração (im) pulsar.
Surge então o turbilhão, onde surge comparações entre o último e/ou quase-atual e nós, lembro que achávamos que tudo havia acabado porque o vazio surgiu , fazendo a breve comparação reparo que o outro e eu é nada um nada no qual eu não devia ter deixado existir e todo esse tempo perdido deveria ter aprendido a derrotar o orgulho e te procurar.
Quando você entoava a sua breve canção a qual me derretia, as vezes torno a ouvi-la, quando percebo que existe a solidão percebo a saudade que sinto de você, dias podem passar sem te ver e eu me faço acreditar que tudo está bem. Mas quando te vejo seja de perto ou vindo de longe tudo congela e nesse tempo é só nosso mesmo que você não saiba.
Na realidade tudo somente me faz perceber que o que existe são só lembranças de algo que senti por você, algo que não permito que exista com outro por medo de sentir tudo isso.

09/12/2010

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

2011

O grande ano da formatura.
Tudo desenrolando.
Amém