sábado, 26 de junho de 2010


Os raios de sol entram pela minha janela.
A claridade me acorda com um breve beijo.
É mais um dia que começa...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Criador, cria, dor


E o criador,
criou a cria.
A cria também cria,
cria a dor.
E a dor cria,
o criador

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ruas, palavras e o Vento


"As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido." (Fernando Pessoa)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Grite.
- Logicamente sentirei saudade!
Sim.
- é o raio da luz da minha vida!
Não
- Quero que me deixe.
Uhun.
- Medo presente

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Barcos, paixões, idas e vindas.


"As paixões são os ventos que enfunam as velas dos barcos, elas fazem-nos naufragar, por vezes, mas sem elas, eles não poderiam singrar." (Voltaire)

As paixões são alegria e dor, dueto inseparavél, marca registrada na minha existência.
Lembro-me quando pela primeira vez me apaixonei, lembro da última vez que me apaixonei, vejo agora a paixão que surge.
Paixões somem, mas,de repente simplesmente surgem outras, sejam elas novas ou velhas.
Paixão é a movimentação, turbação, empolgação.
Retorno ao mar a navegar, até avistar novo porto para visitar.
Quem sabe em alguma dessas visitas surja a vontade de não partir.
Conhecer os portos, (des)apaixonar é o que farei eternamente sem medo.
Pode ser que até aconteça em dados momentos idas e vindas a portos antigos.
Mas sempre existirá o mar para a minha fuga, para novos portos buscar...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Tem horas que eu não sou brasileira


Doer,dor, doida,dolorida,doí.
Chorar, choro,chorado, chorei...

Porque os poetas sempre lamentam-se sobre o fim de seus amores?

...Pensar, penso, pensando, pensei
Gritar, grito, gritando, gritei.
Responder, responde, respondendo, respondi...

Eles não sabem, ninguém sabe, é a perda, é a perca de algo que em alguns casos, não tivemos.
Então, os poetas deveriam saber que não deveriam.

...Refletir, reflito, refletindo, refleti...

Porque eu me colocaria no martírio?

Até tentei, até tentei lamentar, até tentei evitar o fim.
Mas, eu já não podia sustentar amor por mim e por ele, para manter isso vivo.
Acredite, eu não sou brasileira, "Brasileiros não desistem nunca".
Eu desisti, da minha certeza com certeza.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sobre uma noite e um livro :"O amor que ascende a lua".


O amor que ascende a lua,somente és um dos meus livros preferidos de crônicas. Logicamente escrito pelo grande Rubem Alves, seu modo de escrita que me conforta.
Sabe faz alguns anos que li esse livro.

Ontem aconteceu mais uma daquelas coisa da vida. Estava eu com a janela do quarto era por volta das 22:00, olhando para o ceú a pensar. Foi então que me lembrei do trecho da lua crescente deste livro... e aqui vai.

"...LUA CRESCENTE
A pipoca
Escutatória
Se eu fosse você
O albergue
Os moradores do albergue
O cemitério
A arte de engolir sapos
Dor-de-idéia
A aula e o seminário
Variação sobre um tema antigo
Conchas ou asas? ..."

sábado, 5 de junho de 2010

Degeneração da minha Afrodite


Afrodite me conquistará com se encanto e sua beleza a algum tempo atrás. Mostrar o amor que por ela sentia é o que eu tentava todos os dias, mas por mais atenção que lhe desse, a deusa do Amor não percebia que era dela que eu sentia saudades, que era com ela que eu desejava estar.
A Vênus, fui para te buscar, mas por dentre planetas que passei muitas pessoas me diziam que contigo eu não devia de estar.
Não acreditava, pois foi sua sedução encantadora que me fascinava, em teus braços me sentia amado, quando meu rosto acariciava esperanças me enchiam.
Mas todo esse tempo você estava a procurar alguém que atenção, amor, desejos seu realizariam, nunca percebeu que a teu redor eu estava e todas suas vontades e caprichos realizava...
A degeneração de nosso romance acontecia entre “entrelinhas “ e você minha doce e encantadora Afrodite nada fazia

“A DEGENERAÇÃO é um processo regressivo reversível, resultante de lesões não-letais, em que são manifestadas alterações morfológicas e funcionais da célula”... da célula do amor

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Bem vindo as minhas breves aventuras...
Descobri eu hoje que progresso obtive quando o assunto és minhas paixões... dessa vez me apaixonei por uma bunda só pode ser....
Devem ser meus hormonios masculinos a flor da pele.

A dona dos ventos;;;

Saudades tem sido meus lamentar nesses últimos dias...
Talvez seja porque a perca ( que agora ta mais para vitória)... mas por algum tempo aquilo te moveu... ai surge então recordação de coisas, pessoas que você abandonou e o vento levou.
Hoje é a saudade de ver a deusa dos ventos, a força de seu giro, seu olhar penetrante, seu saiote engomado e rodado.
A sua magia que corrompe qualquer maldade, seu brilho que esperanças me traziam.
Enquanto o ser era dominado, preocupações não existiam e alegria nos invade porque era a certeza que seus ventos para longe levaria o amor machucado, as lamentações, as angústias, as dores,temores e que meus medos acabariam!
Mas ela está a vigiar-me... é quase uma certeza, toda vez que sinto o vento bagunçando meu cabelo é a força dela que toca meu ser. Quando o vento leve e frio em meu rosto bate é como um suspirar em meus ouvidos para prestar mais atenção.
Talvez seja por isso que toda essa mitologia não perdeu-se no tempo;
Mas amanhã seus ventos me dominararão e para longe me levar numa ida sem volta.
Segurai o embalo do teu impulso, que o teu impulso, me impulsiona a te impulsionar!

terça-feira, 1 de junho de 2010

A saudade

Ultimamente eu tenho sentido saudades, saudades de amigos.
Saudade da menina dos cabelos cacheados... a minha doce amiga que me fez rir por três longos anos... quase todos os dias de manhã, eu sempre detestei a prisão-escola, mas era as idas para lá e as voltas, cantando na chuva, correndo do homem do garrafão. Foi tropeçando e caindo com ela do meu lado me levantando sempre com o seu grande sorriso.
Saudade do menino ping-pong... foi o destino que o colocou na minha vida. Ainda recordo naquela época havia uma amiga a qual no tempo se perdeu e de amiga não chamo mais. Mas foi graças a ela que lá no passado ganhei um mero conhecido... com o tempo eu sumi ou ele sumiu... mas como o ping- pong de destino voltamos a nos encontrar nas quebradas da vida e foi nesse último ano que ele se tornou importante e necessário... sempre disposto a me ouvir e me dar forças... do menino ping-pong tornou-se o amigo que comigo tem paciência.
Não posso esquecer do menino distante aquele que para outras terras se foi... lembro que nossa amizade iniciou-se com uma mera discussão que no fim acabou em amor... acreditar em mim... quando todos achavam que um nada eu seria .... e por quedas dáguas apesar de toda essa distancia além de terra e mar a nossa paixão de amizade persiste.
A amiga baby... nossos pais conhecidos eram, mas sem nem que soubéssemos amigas nos tornamos, a única que me entende quando o problema é família... aquela que sempre me ajudou a esconder as minhas viagens sem rumo.
Não posso esquecer da minha amiga loira... quem não tem uma amiga loira? Foi o msn que fez eu destruir a má impressão que eu tinha dela, num lapso gritante tornamos amigas-irmãs. Irmã por compartilhar o segredos mais íntimos, mesmo que por vezes eu tente esconde-los ela sabe desvendar os mistérios .
O destino... é a vida que sempre, leva e traz... assim como as ondas na beira da praia... acredito que as pessoas boas sempre voltam, mesmo que por minutos se ausentam.