sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Mesas, guardanapos!


Quando me arrancaram os guardanapos de minhas recaídas detalhadas escritas em mesas de botecos, dizendo que eu deveria dar risada, descontrair a realidade dos fatos, fingir por minutos enquanto estivesse sobre êxtase causada pela bebida.
Ai sim, eu chorei, chorei por dor de cabeça, todas aquelas letras, em formas de idéias, frases circulando sem válvula de escape.
Quando o feito da bebida começou a passar ai sim eu reparei, ninguém me retirará os guardanapos, eu simplesmente havia chorado e enxugado minhas lágrimas nas letras que ali existiam!
Novamente retorno a elas.

A caixinha


Eu gostava de saber, que quando eu abrisse minha caixinha de e-madeira que mais parecia de surpresa que sempre um novo presente seu havia ali.
Hoje em dia a caixinha encontrasse ali, a muito tempo não é aberta, de vez em quando arrisco para ver se existe algum petisco para alegria de minha alma.
Dia desses delicadamente, levantei lentamente a tampa, de tal maneira só para espionar o que havia ali e se existira alguma novidade.
Não havia nada, a meses, praticamente ano, já já quase anos, mais além décadas e um dia quem sabe séculos até o fim de minha existência nada mais havera de surpresa.
Juro do fundo da minha existência que irei saltitar se ali aparecer algo.
Não sei por onde anda o dono da magia da caixinha, não sei se existe, nem tenho certeza se um dia existiu ou existirá.
Nada de supreendente acaba por me surpreender, tudo parece só novidade e com tempo rotina.
Talvez seja essa a razão da minha enxaqueca no coração!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ilusão demais


Música do Jota Junior, do album Nova Bossa Nova


O amor,
chegou
nos sonhos lindos pra sonhar
o amor que traz ilusão demais
Todo tempo é pouco
para amar
Você,
talvez encontre algo mais que amor
é bom amar
mas cuidado tem
Que a saudade, cedo ou tarde vem
Ah quem diga que a saudade é um bichinho pequenino que roe roe o coração
Outros dizem que a saudade é uma coisa diferente que se sente ouvindo uma canção
É bom amar, mas cuidado tem
Que a saudade, cedo ou tarde vem

Ah quem diga que a saudade é um bichinho pequenino que roe roe o coração
Outros dizem que a saudade é uma coisa diferente que se sente ouvindo uma canção
É bom amar, mas cuidado tem
Que a saudade, cedo ou tarde vem
É bom amar, mas cuidado tem
Que a saudade, cedo ou tarde vem

domingo, 24 de janeiro de 2010

As ondas

Ao contemplar o arrebentar das ondas, ondas que vinham distantes a se estourar na beira da praia.
Ao estourar de algumas, surge o estourar de lembranças, bem ou mal foi sobre essas circunstâncias que surgirá.
Não se sabe de onde veio, nem porque acaba-se sempre por arrebentar-se.
Eu fui a praia em que arrebentava-se.
Porém já hoje suas águas não chegam até mim.




O mar que ali existirá acabou-se por secar-se em épocas de imundações e ressacas.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Reh -Observe

A janela do quarto fechada. Mas percebia-se que claridade transbordava para dentro dele pelos pequenos espacinhos de ar.
No centro havia a cama do lado direito da cabeceira, um criado-mudo.
Somente os criados são mudos, o resto dos móveis devem falar rs.
Em cima dele havia um copo dagua caso a preguiça de ir a cozinha fosse maior ali existia também o despertador para interromper a magia dos sonhos.
Depois daquela correria do dia, deitaram-se e ali ficaram durante um tempo a conversar sobre seus problemas, utopias, dizeres e acreditares. O que os ligavam tanto tempo não era nada carnal isso era fato, ele adormeceu e ela o observava.
Reh-Observe, enrolados entre lençois estampados ela sentou-se na cama e contorno cada um deles com seus dedos levemente para não acorda-lo enquanto pensava.
Ela não durmira durante aquela noite seu coração relampejava ao observar que ele passara mal durante toda noite, com tosses e aparentes faltas de ar e delírios.
A preocupação aflingia ela, ela sentia-se como um assassino que age por violenta emoção e vem a se arrepender após ter produzido o resultado.
A sensação que ela sentia era que sabia que aquela seria a última noite, a última vez que ela estaria ali. Mas como?
Como saberia algo que ela planejava em silêncio dentro de si.
O despertador tocara, acordaram. A correria começara, ela correu para rodoviária, pegou o primeiro ônibus para horas de distância, longe daquele lugar e longe da casa dela. Durante dias ninguém sabia sua procedência.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Pragas do mês de Janeiro

Chega um momento em sua vida em que teve que escolher entre suas paixões somente uma.
Adivinha você fez a escolha errada naquela ocasião, ocasionado por uma ilusão.
Após meses você entende todos os porques existentes.
Já não dói mais.
Porém novamente, você se depara com a mesma situação.
Escolher dentre paixões somente uma, pois você tem que investir em algo que no futuro dê frutos.
Mas o dilema é qual escolha?