sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Mesas, guardanapos!


Quando me arrancaram os guardanapos de minhas recaídas detalhadas escritas em mesas de botecos, dizendo que eu deveria dar risada, descontrair a realidade dos fatos, fingir por minutos enquanto estivesse sobre êxtase causada pela bebida.
Ai sim, eu chorei, chorei por dor de cabeça, todas aquelas letras, em formas de idéias, frases circulando sem válvula de escape.
Quando o feito da bebida começou a passar ai sim eu reparei, ninguém me retirará os guardanapos, eu simplesmente havia chorado e enxugado minhas lágrimas nas letras que ali existiam!
Novamente retorno a elas.

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