segunda-feira, 30 de junho de 2008

Um dia desses.

Acordamos de madrguda as malas ainda estavam abertas no chão,as roupas estavam em cima da cama algumas estavam já dobradas dentro. Interessante, estranho como uma mulher prestes ao fim pode ou podia ser tão metódica, mas ela realmente era. Precisamente matematicamente separado, dobrado, arrumado, juntado e organizado. Existiam lágrimas, algumas ainda escorrendo mesmo que ela tentasse não deixar aparenta, provavelmente eram palavras que ainda quissesse dizer, não era o momento para um adeus mas ela despedia-se como se nunca mais voltasse. Foi quando o talvez me alcançou em pensamento e eu pensei que poderiam existir mais lembranças de tristezas, brigas do que alegrias. Tais lembranças que se realmente fosse o adeus a acompanharia por todo o tempo e anos possiveis. Talvez eu de repente devesse dizer alguma coisa mesmo que fosse alguma daquelas que sempre todo mundo diz. Uma coisa é certeza algo deveria ter sido falado.

?

E são umas malditas horas que não passam desses malditos dias. Algumas e alguns ainda estão pra vim. E não eles nao apagariam e nem pagariam. Ou fariam?

domingo, 29 de junho de 2008

Tá escrito

Essa maldita mania de se guardar no silêncio tantas coisas que se deveria falar.
Planos, projetos,sonhos, segredos e em alguns casos dúvidas que não contamos pra ninguém, ás vezes tentamos esconde-los de nós mesmos.
O meu quebra-cabeça que tentei arruma-lo durante os últimos anos da minha vida esta todo fora do lugar.
Não sei se é porque estas velho ou se somente os acontecimentos estão o desmanchando .
Como pode tudo acabar e se desmanchar bom até o tal do amor que todos acreditam e pensam -nem que seja pra falar mal dele- sempre acaba ou acaba-se um longe do outro porque nada é pra sempre.
Bom essa era uma das perguntas e talvez ainda seja a que mais me assombra e ao mesmo tempo me desperta uma curiosidade, mas nota que nunca arriscarei entrar em algo assim para descobrir.
Amar, amores, romantismo é algo que com certeza não se encaixa a minha vida.
Não se encaixa tá escrito na mão, ta escrito na testa, ta escrito no destino, ta escrito na vontade, ta escrito em tudo e ta escrito na minha ignorancia.
Se por acaso algum dia acontecer ele ocasionara o ódio mas não um ódio qualquer um ódio fatal entre mim versus eu.

A falta da falta

Bom é algo estranho,
é algo estranhamente
estranho.
É o sentir a falta do sentir a falta,
as tardes que passavamos juntos é algo que me faz falta.
Porque,
estranhamente
estranho,
ao mesmo tempo
há dias que sinto falta
talvez daquelas tardes.
Talvez você por saber
e me entender sempre tão bem,
talvez
tantos talvezes que ainda tenho sobre você,
mas uma coisa é fato
tem dias que sinto falta
de sentir falta
e dias que sinto falta
da falta que você faz.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Algo velho achado na terra

A pressão inconsequente que me impressiona, talvez seja não somente um tipo de pressão vinda de um determinado alguem. É algo do dia-a-dia é esse sentir que o mundo te encosta na mesma e maldita parede cinzeta com uma faca da realidade, não te pressionando e sim já ameaçando. Fale, responda agora, exatamente agora hoje ou tudo acabará. Acabara o que ao certo nem sei, pois na duvida vos digo dúvida mas não e sim (in)certeza.
Quer saber vão todos a merda, as coisas não tem que ser como vocês querem porque não é como eu quero. Já que vocês querem prazos eu as dispenso e me dispeço.

domingo, 22 de junho de 2008

Precipitações

Noite ou Dia, Tanto faz, Dias e noites todos de silêncio. Bom a diferença da solidão pra esse silêncio não existe, esse silêncio de loucura, dúvidas, abondono, desapreço nada mais são do que uma bela pecipitação que eu repudiarei pelo resto da minha vida porque mesmo que a história tenha dois lados, duas vidas totalmente diferentes, bom eu sempre me lembrarei do meu lado

sábado, 21 de junho de 2008

Bom existe uma preoucupaçao, bom existe uma angústia, existem mãos suadas, existe o suor frio. Mas além disso tudo existe a frieza interna, palavras escaparam da boca pra fora, palavras verdadeiras e falsas porém sem saber como as distigui-las. Bom essa é a boa e velha história que se repete, por hoje escutarei novamente o velho disco da velha música repetida.

Boo,acorde!

Você e seu brilhante sorriso
Você e uma vida
Você e a morte
E nunca mais olhares.
Boo, acorde!
Pare de se auto-enganar.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

A quebra do cinza

Havia cinzas nos dias cinzas, as flores já estavam consumidas cansadas e descansando em sombras umidas cheias de ambições e ódio.
Não existia movimento a vida estava morta, as noites só traziam a decadência de sentir-se bem com bebidas, cigarros, mas até eles foram decaindo os maços do bom foram começando a ser trocado pelos os mais baratos, as bebidas caras foram trocadas pelas populares, mas o vício aumentava e aumentava loucamente desesperadamente. Eles traziams lembranças, mas elas deixavam o gosto amargo.
Tudo que sempre pareceu uma utopia vagabunda, barata e para fracos começou a se aproximar dela e a rasgar ferozmente sua alma.
De repente as flores ali do canto no meio daquela podridão,imundice, decadência via se um sinal de vida que começava a brotar, tinha uma cor forte que era impossivel nao notar-se no meio do cinza.
De repente o cinza já estava e está sendo quebrado.
E o pior já não existe veneno para a matar pois ela cresce fortemente, imbativelmente e linda.