sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O fim de outubro

Os dias passam, a caro Outubro lhe suplico que mates e tires de ti essas sobras que existem de mim.
Que no próximo mês vire a página e recomece seu livro, prometo-lhe que todas as folhas poéticas que escreverei sobre ti caro outubro queimarei com o ódio que terei de mim.
Eu sei e você sabe que qualquer tentativa em meio de indecisão fraquejaria a ponto de dilacerar uma das partes.
Talvez alguns dias existira um abismo do vazio impreenchivel dentro de mim.
Mas cada um sabe o que te espera, e talvez eu também saiba.
E nada impede que um dia a solidão me afogue, mas enquanto eu me afogar me lembrarei de você.

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