domingo, 27 de abril de 2008

Somente mais um vício

Algum tempo eu disse e depois reafirmei com todas as letras sobre Eles e eu, repito-o novamente "...Talvez eu nunca leia todos os livros, mas gosto de saber que ao menos eles estão ali em cima da escrivaninha me esperando todos os dias fielmente..."
Digo mais, ainda farei uma citação de Marguerite Duras,"Caminhais em direcção da solidão. Eu, não, eu tenho os livros ".
Talvez seja eles que me fizeram ver, sim fizeram ver que não há solidão quando você tem a você mesmo ou a eles. Então de repente faço outra citação da propria Marguerite "Escrever é também não falar. É calar-se. É gritar sem ruído."
Dou-lhe agora uma conclusão, os livros eles sempre serão fieis a você, eles sempre são eles mesmos eles nunca mudam. Mas alem disso tem não só o ato de contar uma história, eles tem a incrivel capacidade de te contaminar a escrever. Quando você escreve, você grita, grita toda a realidade, toda a mentira que contou ou contas. Grita tudo aquilo que é, que quer ser ou que teme ser.
Através desses gritos no papel você se alivia, assim você descobre que tem você mesmo por perto, porém você está contaminado com eles e cria um vicio a depedencia em alimentar-se deles.

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