domingo, 29 de novembro de 2009

Remoldando o passado

Eu preferia a vida
A cada dia que vivia criava minhas próprias ilusões
Sonhar nada mais era do que uma brincadeira.
Criava mentiras pra tentar me enganar, perder a minha própria direção.
Sonhava acordada, flutuava e de repente morria afogada.
Meu coração pulsava, pulsava e cada vez mais rápido.
A minha própria auto-enganação fazia que o suor escorresse, as mãos trêmulas e nunca parava.
Foi assim que invejei o gato de sete vidas.
Foi assim que menti novamente pra mim, dando-me sete vidas.
Foi assim que fingi brincar de realidade.

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